Educação

Crianças e estudantes precisam de pais, mentores e educadores que possam mostrar-lhes como utilizar as bênçãos da mente liberal para construir o caráter, desenvolver uma personalidade idealista e atingir a grandeza moral

Mas à medida que meus filhos crescem e se transformam em jovens, cheguei a uma nova conclusão sobre ser mãe. É a seguinte: ser uma boa mãe não significa que seu filho não terá probelmas. Significa que você estará mais bem preparada para lidar com aqueles problemas quando eles surgirem.

Segundo a lei bíblica, uma criança não é obrigada a cumprir mitsvot até atingir a idade adulta. Apesar disso, há uma mitsvá de origem rabínica, conhecida como chinuch, de os pais treinarem seus filhos a cumprir mitsvot e evitar fazer coisas que a Torá proíbe.

Vamos agora revisitar a psique da criança e a do adulto. A criança inocente, exatamente por causa das suas faculdades ainda não desenvolvidas, é o mais próximo que jamais chegaremos da verdade – da nossa própria essência e da essência de D'us.

Quando a criança fica mais velha, é hora de aprender o alef-bet. Para que a criança possa entender facilmente o formato das letras, costuma-se ilustrá-la com desenhos, Somente desenhos de animais puros devem ser usados. Da mesma forma, desenhos de animais usados para fazer livros e cadernos mais atraentes devem ser apenas de animais puros.

Fazer pequenas mudanças positivas na direção certa nos fará, em retorno, mais orgulhosos de nós mesmos – em vez de nos sentirmos mal a nosso respeito quando deixamos de dar aqueles saltos de mil milhas. Quando estivermos mais confiantes em nós mesmos como pais, conseguiremos ser mais bem-sucedidos na tarefa mais importante que D’us nos confiou.

Minha vida não acabou como retratado ou planejado, e isso está ok para mim. Em vez de uma princesa mimada, estou me tornando uma heroína corajosa. Minha filha olha para mim e seus olhos transmitem confiança e admiração.

“Não,” disse suavemente o professor. “Você traduziu as palavras, mas não explicou o que a Torá está nos ensinando. O versículo significa ‘Empreste um lápis ao seu amigo. Demonstre amor e atenção a ele.’”

Lembre seu marido de que há um conceito no Judaísmo de “educar um filho de acordo com o jeito dele”. Vocês dois precisam olhar para seu filho e tentar se comunicar com ele numa maneira que ele possa ouvir vocês.

Alguém precisa me fornecer uma resposta a esta pergunta: qual o segredo de criar filhos que se apegarão ao judaísmo? Por que alguns jovens passam por todo o sistema de yeshivot e depois decidem que não querem seguir este caminho? Não cresci dessa maneira – o que faço para assegurar que meus filhos não se rebelarão contra nosso estilo de vida?

A famosa Guemará em Massechet Sotaá (47 a) nos instrui a conquistar um aluno aproximando-o com a mão direita e afastando-o com a esquerda – dois passos que devem ser feitos ao mesmo tempo. Mas devido aos tempos em que vivemos, o certo hoje é somente atrair o aluno com a mão direita.

O que você faz se o seu filho o desobedece quando você diz “não”? Como deve reagir quando seu filho reclama sobre o professor? Como você lida com um filho que não corresponde aos padrões dos seus outros filhos?

Somos uma Geração "Deixa Pra Lá" que vive pelo lema do "Viva e deixe viver"...Nossa mente aberta é louvada como tolerante, mas para mim o mais apropriado é apatia.

Durante a transição da adolescência o jovem é vulnerável às influências internas e externas. O vínculo com o próprio lar evita maiores riscos e favorece a segurança emocional.

Educar um filho é semelhante a cultivar uma árvore. Em ambos os casos, o objetivo é fornecer-lhes aquilo que precisam para incentivar o potencial que possuem.

Adultos, quando entram em uma briga podem ficar sem falar durante anos. As crianças preferem ser felizes do que ter razão, e seu instinto diz que serão mais felizes se perdoarem e esquecerem.

Em nosso desejo de ajudar os nossos filhos, com freqüência nos sentimos inclinados a dar-lhes conselhos.

Permitir que um filho receba tudo que quiser com o simples estalar de um dedo não é prepará-lo para lidar com os desafios que a vida lhe trará.

"Não entendo" – queixou-se um pai para mim – "por que meu filho de quinze anos não se abre comigo e nada me conta a respeito de sua vida..."

Aquela hora passada no playground é talvez a última oportunidade que eles têm, como educadores, de conhecer realmente os seus alunos.

Sem confiança, acordos e promessas nada significam. Se não cumprimos nossa palavra, nossos filhos jamais saberão o que esperar de nós.

Olhe dentro dos olhos dele...Embora demore para ele aprender, você verá o quanto ele se esforça. E quando lhe der uma nota - faça-o de tal maneira que somente os números sejam julgados, não o menino.

A formação do caráter de uma criança deve ter prioridade sobre sua educação acadêmica

Há um caso de um professor que decidiu fazer o exame do final de ano mais fácil, portanto perguntou: "Quem destruiu as muralhas de Jericó?" Do fundo da classe um garoto respondeu: "Por favor, professor, acredite: não fui eu!"

As crianças, também, às vezes podem achar difícil ir para a escola. Procuram qualquer desculpa que exista na face da terra. Se não estivermos preparados para isso, podemos nos ver às voltas com uma experiência desagradável.

O princípio básico de lutar por um equilíbrio entre disciplina e amor é universal, e aplica-se em todas as situações, com pequenas adaptações a cada uma.

Saber que as duas pessoas mais importantes em sua vida estão em harmonia mútua, dá um senso de segurança inacrditável a uma criança.

Já pensou em que escola colocar seus filhos? Que tipo de educação deseja dar?

Um filho deseja que os pais estejam no controle. Querem que os pais lhes dêem instruções e orientação, e que os repreendam sempre que necessário.

Duas crianças aos prantos chegam para os pais dizendo coisas desse tipo: "Foi ele" ou "Ela quem começou!" É fácil para um pai cair na armadilha de tentar diferenciar o inocente do culpado.

Eu disse à mãe que a menos que ela sofra de um problema de fala e portanto seja incapaz de dar um telefonema, o que ela está ensinando é como transferir responsabilidades.

Minha filha falou-me recentemente sobre a diferença entre "educar" e "ensinar". Perguntei a ela qual era a diferença, em sua opinião, e ela disse: Um professor está interessado naquilo que está ensinando; um educador está interessado nos alunos.

Peça pouco às nossas crianças e elas continuarão pequenas – não fisicamente, mas ética e espiritualmente. Peça muito e elas o surpreenderão pela capacidade de dar e aceitar responsabilidade.

Não importa quão instruído seja um professor, não pode desempenhar o papel de testemunha, promotor e juiz ao mesmo tempo. Um juiz que esteja envolvido obviamente não é a pessoa certa para julgar um caso.

Um avô me disse: "Escrevi para meu neto uma carta dizendo que a maneira de ele se comportar para comigo é inaceitável. Meu filho ficou contrariado. Em vez de resolver o problema com meu neto, criei um novo, com meu filho."

Podemos optar por passar o tempo com nossos filhos quando são pequenos, incutindo neles traços e atitudes positivas que lhes serão úteis na vida adulta. Ou escolhe tirá-los de confusões em que podem se meter na vida quando ficarem mais velhos.

O primeiro ponto de referência para a auto-estima de uma criança – ou a falta dela – vem daquilo que a criança acredita que os pais pensam a seu respeito.

Como pais, devemos tentar construir a confiança em nossos filhos, para que eles desejem compartilhar suas experiências mais íntimas. Se não se sentirem à vontade conosco, procurarão outras pessoas para fazê-lo.

Quando ocorrem injustiças no planeta você verá que estamos na linha de frente para contestar e ajudar. Está em nossa alma este ímpeto de combater o que é injusto e abraçar causas humanitárias.

Claro que ninguém gosta de ser incriminado pelo que não fez. Mas, na realidade, nós judeus somos responsáveis uns pelos outros.

Expliquei ao pai preocupado que aquilo que ele está fazendo não é educação, mas sim crítica destrutiva, que cria uma distância entre ele e o filho.

Por milhares de anos, nós judeus seguimos um sistema educacional universal com inigualável disposição, por meio de programas motivadores.

Os filhos são especialistas em nos fazer sentir culpados. Quando não conseguem aquilo que querem, dizem: "Você não me ama." Como pais, damos o melhor aos nossos filhos, para que se sintam amados e retribuam este amor.

Como pais ocupados do século 21, tendo um excesso de coisas a cumprir, podemos preferir empurrar o problema para depois: "Não se preocupe, no próximo ano você terá uma professora mais camarada".

Quando foi a última que você teve uma conversa franca com uma pessoa mais jovem sobre os verdadeiros aspectos da vida?

Uma maneira de sair de um estado de fúria é realizar uma ação física que seja totalmente oposta a nossos sentimentos emocionais naquela hora.

Prometemos que lhe compraremos a sonhada bicicleta se nosso filho trouxer boas notas no boletim ou ainda, ameaçamos suspender a mesada do maior que não quer arrumar seu próprio quarto. Educamos ou mentimos aos nossos filhos?

Uma mãe perguntou-me: "Se eu disser 'não' a meu filho por algo que ele queria e depois mudar de idéia, isso poderia parecer uma fraqueza de minha parte?"

É um pouco mais difícil entender o que está errado quando um pai grita com seu filho: "Por que você não me respeita?"