Antes de nossa chegada, os canaanitas com certeza esconderão de nós todos os bens valiosos. Por isso, é uma boa idéia enviar agentes secretos para observar os habitantes e investigar seus esconderijos secretos.
Por que Moshê fez isso? Temia que os espiões pudessem não levar a incumbência a cabo de maneira correta. E assim, adicionou a "Hoshea" a letra Yud, que vale como nome de D'us, como se para dizer: "Que D'us o salve dos perversos planos dos espiões!"
"Descubram," ordenou Moshê aos espiões, "se o tsadic Iyov (Job), que lá reside, ainda está vivo. Se faleceu, os habitantes estão sem méritos espirituais, e certamente os sobrepujaremos. Mesmo que sejamos mais fracos, D'us nos ajudará, pois os canaanitas não têm méritos para protegê-los."
Os espiões entraram em Israel pelo sul, e prosseguiram em direção ao norte. Sua presença certamente teria atraído a atenção dos canaanitas, e teriam sido mortos, se não fosse pela miraculosa proteção de Cima.
Os líderes do San'hedrin reclamaram a Moshê: "Não questionamos a justiça de D'us - se Ele decreta a morte sobre nós, aceitaremos. Mas por que Ele nos mata através das espadas dos idólatras de Canaã? Preferíamos ter morrido no Egito ou falecermos aqui no deserto."
"E agora, D'us, que Sua Misericórdia prevaleça sobre Sua ira. Cumpra Suas palavras, que Você é paciente e tolerante mesmo com iníquos. Não atente para o que eu disse antes."
"Seus filhos carregarão o resto da punição vagando pelo deserto por quarenta anos, até que todos os homens da geração que deixou o Egito atinjam a idade de sessenta anos e pereçam."
Yehoshua recebeu as porções do Mundo Vindouro que haviam sido reservadas aos espiões. A letra Yud (cujo valor numérico é dez) foi acrescida a seu nome original, Hoshea, indicando que mereceu a recompensa espiritual dos dez espiões.
A alegação dos espiões era: "Por que deveríamos mudar o tipo de trabalho espiritual no deserto, pelo trabalho na terra de Israel? Lá, na Terra Santa lidaremos com os frutos da terra - não com a maná dos Céus; lá teremos que lidar com os canaanitas, diferente do deserto onde somos uma nação reclusa."
Alguns deles disseram: "Pecamos por não ter confiança em D'us. Deixe-nos fazer teshuvá agindo de maneira diferente. Subiremos à montanha na fronteira de Israel e atacaremos as nações que lá habitam!"
Moshê então, ensinou ao povo judeu que os sacrifícios individuais de olá e shelamim, e os sacrifícios comunitários de shelamim trazidos com os dois pães em Shavuot, devem ser acompanhados tanto por uma oferenda de farinha como de uma libação.
A mitsvá de separar a chalá realmente só se aplica em Israel numa época em que a maioria do povo judeu habita lá. Contudo, nossos sábios comandaram que a chalá seja separada mesmo fora de Israel, e mesmo em nossa época, para que essas leis não sejam esquecidas.
No primeiro Shabat, os responsáveis ficaram satisfeitos. Todo o povo de Israel cumpriu conscientemente as leis de Shabat. Mas no segundo Shabat, tiveram uma visão chocante: um judeu estava apanhando gravetos de um campo.
Quando um judeu coloca tsitsit, considera-se como se tivesse cumprido todas as mitsvot da Torá. Aquele que cumpre a mitsvá do Shabat, também, é como se tivesse cumprido todas as mitsvot da Torá. Por esta razão, a Torá traz a história do homem que profanou o Shabat e a mitsvá de tsitsit próximas uma da outra.