Após o incidente dos espiões e a punição infligida à geração, prevalecia um espírito de depressão e pesar.

O povo reclamou: "Talvez nossos filhos cometam algum outro pecado, então também não entrarão em Israel. Nosso povo jamais chegará à Terra."

D'us ordenou a Moshê: "Vá e dê força e ânimo aos judeus!"

"Mestre do Universo," perguntou Moshê, "como os consolarei?"

"Ensinando Torá," retrucou o Todo Poderoso. "Instrua-os na mitsvá de libações e a mitsvá de separar a chalá da massa. Essas mitsvot aplicam-se principalmente em Israel. Assim, os judeus ficarão inspirados com a confiança de que seus filhos chegarão definitivamente a Israel."

Moshê então, ensinou ao povo judeu que os sacrifícios individuais de olá e shelamim, e os sacrifícios comunitários de shelamim trazidos com os dois pães em Shavuot, devem ser acompanhados tanto por uma oferenda de farinha como de uma libação.

A oferenda de farinha que acompanha os sacrifícios acima mencionados, consiste de farinha, óleo e sal. Era completamente queimada sobre o altar. As quantidades de farinha e óleo variavam de acordo com o tipo de sacrifício que era realizado.

A oferenda vertida, uma medida de vinho, variando de acordo com o tipo de sacrifício animal que era oferecido, era trazido com cada olá e shelamim. Era vertido nos orifícios de drenagem na base do altar. No caso de uma oferenda comunitária, os leviyim cantavam enquanto o vinho era vertido.