O 5º dia de Chanucá nunca cai em um shabat. Quando Chanucá ocorre em dias que são apenas potencialmente dias de Shabat, a luz de Chanucá se mescla com…
O que temos para celebrar quando alguém em nossa família está sofrendo de Alzeimer e não consegue mais celebrar as festas judaicas como fazia antes? Como podemos assegurar que Chanucá permanece importante e alegre, além
Realmente, parece um tanto estranha esta mistura de queijo, decapitação, batatas, sede, óleo, panquecas e júbilo. Mas como frequentemente acontece, quanto mais você olha para algo, mais sentido faz…
Para os judeus, o mundo físico era algo a ser aperfeiçoado e elevado espiritualmente. Para os gregos, o mundo físico era perfeito. Para os gregos, o que era belo era sagrado. Para os judeus, o que era sagrado era belo...
Não joguemos fora, pela assimilação, aquilo que eles conseguiram às custas de suas próprias vidas. Acendamos nossa menorá usando o nosso azeite, puro e sagrado.
É preciso um exército para defender um país. Mas é preciso haver escolas para defender uma identidade.
Por Rabino Jonathan Sacks z”l
O encontro com a cultura grega ensinou aos judeus a lição vital de que o verdadeiro campo de batalha da sobrevivência judaica não era militar, mas educacional. Essa foi a única maneira para eles poderem resistir à assimilação. E ainda é.
As pessoas sofrem de escuridão, tal como depressão, maus traços de caráter, e pecado. A maneira de clarear a escuridão é com luz, não com mais escuridão.
A lição das luzes de Chanucá é múltipla, porém clara. Não basta iluminar a casa (como as velas de Shabat), ou mesmo a sinagoga ou escola judaica (como a Menorá do Templo) com o Judaísmo. Todo judeu tem a responsabilidade de ser uma luz brilhante para o exterior, no seu ambiente social e de trabalho.
Essa manifestação tão profunda de fé e coragem, sabendo que logicamente no dia seguinte não haveria uma continuação, já é um milagre por si mesma. O ato de acender a menorá foi um milagre tão grande quanto o milagre que veio a seguir.
Nossa tarefa nessas oito noites é rededicar o Templo, em nosso tempo, em nossa vida; cada noite ilumina um novo aspecto do ser, acendendo uma nova alcova de nossa Casa de Santidade interior.
E é exatamente disso que trata Chanucá. Há cerca de 2.100 anos o sevivon coletivo de nossa nação sofreu uma parada brusca, e as letras divinas que animam e dirigem toda a criação ficaram à mostra. Durante oito dias, o brilho da Menorá do Templo iluminou uma realidade que os gregos tinham tentado obscurecer: há uma mão que controla todo evento e ocorrência.
Chanucá contém uma mensagem universal para todos os povos de todas as fés - uma mensagem de liberdade, da vitória do bem sobre o mal, da luz sobre as trevas.
Sou pura, e mantenho minha pureza onde quer que eu vá. Os raios que penetram uma masmorra imunda são tão puros quanto aqueles que inundam um palácio de mármore branco.
Os Macabeus lutaram por aqueles ideais e valores que tornaram o judaísmo "único" – amor e louvor a D’us, santidade e humildade, amor ao próximo, busca da justiça.
Em resumo, superar os limites da alma não é tarefa simples, mas é nosso desafio diário. Aliás, foi esta a grande vitória alcançada pelos macabeus contra os helênicos, que cultuavam o corpo, na história de Chanucá.
Chanucá nos lembra que o maior perigo na vida judaica não é a ameaça de sua supressão ou de sua extinção completa, mas antes, a tendência de profaná-la alimentando sua Menorá com óleo impuro.
Chanucá é a festa na qual os judeus celebram sua vitória na luta pela liberdade religiosa há mais de dois mil anos. Tragicamente aquela luta não é menos importante hoje, não apenas para os judeus, mas para povos de todas as fés
Em muito poucos países estão sendo ensinados os princípios da liberdade, responsabilidade e respeito pela diferença. A mensagem de Chanucá é simples. O que perdura não é a vitória no campo de batalha, mas a vela da esperança que acendemos na mente de uma criança.
Os Macabeus não se prenderam ao fato de que estavam sendo oprimidos e perseguidos. Eles se concentraram no Gimel que estava no outro lado do Shin. E então agiram para criar um veículo para um milagre Divino.
Dinheiro significa potencial. Um povo minúsculo e mal equipado estava preparado para enfrentar a superpotência da época, tudo porque acreditava no potencial de seu destino.
Igor Green passou pelos horrores na época do Holocausto e sobreviveu ao lado de seu pai. Ele conta que em uma noite fria de dezembro viu um guarda nazista dando para o seu pai um pouco de manteiga. Em seguida o seu pai tirou do bolso uma pequena Chanukiá, rasgou um pedaço de pano…
O Judaísmo ensina que no âmgo de todas as forças que governam nossa vida está uma minúscula mas intocável “ânfora de azeite”, que nos concede uma fonte inexaurível de singularidade.
Na vida judaica não podemos esperar, não é como na vida particular, se surgir uma oportunidade para fazer o bem, de iluminar a escuridão, que a aproveitemos. Quando se trata de salvar almas devemos agarrar qualquer chance. Essa é a receita de Chabad no mundo e aqui no Brasil.
Em Chanucá, costuma-se brincar com um sevivon, um pião em cujo topo estão inscritas quatro letras hebraicas. Em Purim giramos um artefato barulhento, para apagar o nome do perverso Haman.
Em Chanucá, D'us violou todas as leis da natureza para nos salvar, quando um pequeno bando de lutadores derrotou um dos mais poderosos exércitos da terra. Em Purim, a salvação veio numa maneira que poderia facilmente ser descrita como uma série de coincidências afortunadas.
No Judaísmo, a paz é a meta suprema. Contudo, se alguém está sendo atacado, a lei judaica proíbe uma atitude passiva. A paz e a santidade da família exigem às vezes, que a pessoa defenda a si própria, à família e o país.
Em Chanucá celebramos nossa libertação da soberania grega. Uma das muitas lições que aprendemos de Chanucá é a opinião judaica sobre cultura e "beleza".
O ser humano perfeitamente esculpido reconhece e abraça a realidade de sua alma transcendente. Durante o período da opressão grega, Brit Milá era intolerável; tornou-se um crime capital.
Porém, pesquisas recentes em fontes e manuscritos antigos nos levam à conclusão de que o tradicional formato em arco não era o formato da Menorá do Templo Sagrado.
Isso serve para mostrar que oculto dentro de cada desafio, oculto em cada teste que passamos, está uma milagrosa oportunidade, uma possibilidade maravilhosa.
Ao descrever os talos saudáveis no sonho do faraó, diz a Torá: "havia sete sadias e boas espigas de grão crescendo num único talo"...interessante notar que a respeito das magras espigas, a Torá não menciona que cresciam num único talo...
Em toda geração há 36 almas elevadas presentes que sustentam, nutrem e guardam esta luz. Ocultas, discretas, e praticamente desconhecidas, estas 36 pessoas justas são centelhas daquela Luz Oculta. Por meio da sua consciência refinada, a luz da Torá permeia o mundo presente e futuro.
Minha filha frequenta uma escola particular onde há muitas crianças judias. Não somos judeus. Ela deseja muito acender uma menorá. Já temos uma árvore de Natal, tudo bem se eu acender uma menorá perto dela?
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