Você pode ver a religião como uma batalha, uma guerra santa, na qual você obtém uma vitória para sua fé pela força ou pelo medo. Ou você pode vê-la como uma vela que você acende para afastar um pouco da escuridão do mundo.

A diferença é que o primeiro vê as outras religiões como inimigas. O segundo a vê como outras velas, não ameaçando as minhas, mas aumentando a luz que compartilhamos.

O que os judeus recordam daquela vitória, vinte e dois séculos atrás, não foi um D’us de guerra, mas o D’us de luz. E é apenas o D’us da luz que pode derrotar as trevas na alma humana.

Do Otimismo à Esperança (pág.96)