"Naqueles dias... dois camareiros do rei... elaboraram um plano para destroná-lo..." (Meguilat Ester 2:21)
Após ter sido escolhida como rainha da Pérsía, Ester perguntou ao rei a razão dele não possuir um conselheiro judeu, como haviam feito os outros reis.
Ela lembrou-lhe que, mesmo o poderoso Nevuchadnetsar tinha um conselheiro judeu, o profeta Daniel. 0 rei respondeu que não conhecia nenhum judeu digno de ser nomeado para o cargo. "Existe Mordechai", respondeu Ester. "É um homem sábio, religioso e leal." Foi assim que Mordechai tornou-se conselheiro do rei.
Um dia Mordechai ouviu uma conversa entre dois servos do rei, Bigtan e Teresh. Descobriu que tinham a intenção de envenenar o rei, pois ele os havia destituído do seu cargo de camareiros-mor e os colocado abaixo de Mordechai. Queriam que todos acreditassem que no longo tempo que se ocupavam do rei, sua vida esteve em segurança, mas bastou um judeu ser nomeado na corte, para que viesse a ser vítima de um envenenamento. Apesar de serem tártaros e falarem o idioma de seu país, Mordechai, que por ser membro do Sanhedrin deveria conhecer todas as línguas, não teve nenhuma dificuldade em entender esta conversa. Revelou a Ester o complô que se tramava, e ela por sua vez, informou ao rei, em nome de Mordechai.
Após a sesta, o rei pediu sua bebida costumeira a seus dois criados, Bigtan e Teresh que, ignorando serem suspeitos a trouxeram envenenada. 0 veneno foi imediatamente descoberto na taça e os dois homens condenados à morte, enquanto que no livro de memórias reais, foi relatado que Mordechai havia salvo a vida do rei.
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