"...Embora nem todas possam se comparar a Rainha Esther, toda menina judia, em sua maneira de ser pode realizar muito usando suas próprias habilidades e oportunidades."
Dispersos por 127 províncias e países, com seu próprio país ainda em ruínas, os judeus eram, sem dúvida, diferentes uns dos outros nos costumes, no trajar e no idioma, de acordo com seu local de dispersão, tal como os judeus dos diversos países diferem hoje em dia..
Assim lemos na história de Purim: quando o rei viu que Mordechai permanecia fiel ao judaísmo, mesmo na corte real, teve profundo respeito e admiração por ele, pensando: "Este é um homem de princípios; nele posso confiar."
A experiência dos nossos ancestrais serve a todos de lição! É preciso compreendermos que um dos meios mais eficazes de garantir a queda do "Haman" de todos os tempos, é trazer luz e alegria ao nosso povo - reunindo crianças judias para lhes ensinar a Torá e o judaísmo.
Purim nos ensina uma lição antiga como o tempo, que tem sido verificada até mesmo recentemente, que nenhuma assimilação, nem mesmo aquela que se estende por várias gerações, proporciona uma fuga aos Hamans e Hitlers; nem o judeu pode cortar seus laços com seu povo tentando este tipo de fuga.
Somos um povo único, como declarado na Meguilá: “Há um povo (embora) disperso e espalhado entre os povos do mundo, (porém) suas leis são diferentes daquelas dos outros povos.” Temos preservado nossa unidade e singularidade apesar de estarmos dispersos pelo mundo, porque preservamos nossas leis.
A história de Purim é diretamente relevante para o mundo contemporâneo. Como a própria Meguilá conta, ao celebrarmos Purim a cada ano, os eventos milagrosos de Purim são "lembrados e comemorados" em nossa vida.