Falsos Profetas
Devemos obedecer somente à um profeta de D’us. Moshê nos advertiu: "Não dêem ouvidos ao falso profeta!"
Como podemos saber quem é um falso profeta?
1 – Aquele que alega que um ídolo fala com ele é um falso profeta. Devemos cortar toda relação com alguém assim. Um Bet Din (Tribunal Rabínico) deve sentenciá-lo à morte.
2 – Um profeta que proclama que D’us nos ordenou deixar de cumprir qualquer mitsvá para sempre, é falso.
Ele poderia nos dizer: "Farei um milagre para provar que D’us realmente falou comigo."
Moshê alertou os judeus: "Não acreditem nele, mesmo se prever acontecimentos futuros! Não confiem nele mesmo se realizar maravilhas nos céus ou na terra. Não se impressionem mesmo se ele parar o sol! Não se influenciem por milagres de um falso profeta! Ele é um impostor!"
Como o Maimônides codificou, um dos treze princípios da fé judaica, é o conceito que a Torá nunca poderá ser mudada, não importa quantos milagres sejam realizados por um profeta. A nossa fé não é baseada em milagres.
"Se vocês se perguntarem: "Por que D’us o permite realizar milagres? Esse na verdade é um teste ao qual D’us nos submete. D’us está pondo à prova nossa lealdade a Ele. Se não seguimos um profeta falso, estaremos demonstrando um verdadeiro amor por D’us."
Missionários
O messit, instigador, é aquele que influencia outros a servir ídolos. É pior influenciar outros a adorar ídolos que servi-los por conta própria.
Moshê alertou: "Se qualquer judeu - até mesmo um parente seu muito próximo como um pai ou uma esposa - lhe propuser: ‘Vamos deixar de lado a tradição dos nossos antepassados e servir um dos deuses dos outros povos.’ Rejeite imediatamente sua proposta"
"Você poderá pensar: ‘’Não vou ouvi-lo e certamente não servirei ídolos. Porém ficarei quieto, não direi a ninguém que ele tentou me influenciar a adorar ídolos’. Esta atitude é um erro. Não deves protegê-lo de nenhuma maneira."
A Torá decreta leis muito severas à respeito de um "instigador" ou "missionário", que tenta convencer nosso povo a aceitar deuses estranhos. Apesar da sermos ordenados a amar todo judeu, o messit não está incluído na mitsvá de "Amarás ao teu próximo". Ele é uma exceção. Levar outros à idolatria é tão grave, que a Torá não tolera este indivíduo.
Um messit é pior que um assassino. Um assassino tira a vida de uma pessoa apenas neste mundo, mas o messit prejudica a pessoa também no mundo vindouro.
Um messit pode ocultar parcialmente suas verdadeiras intenções e tentar persuadir outros com palavras gentis e amorosas. Os missionários são alguns dos atuais messitim. Eles tentam convencer judeus afastados ou sem conhecimento (e às vezes também necessitados), a abandonarem a Torá. Uma boa maneira de combatê-los é ajudar financeiramente organizações que resgatam judeus das mãos de missionários.
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