“Guarde o mês da primavera e ofereça o sacrifício pascal a Hashem, seu D’us,. pois no mês da primavera, Hashem te tirou do Egito, à noite”.
A Torá nos ordena estruturar o calendário numa maneira que garanta que a festa de Pessach será na primavera. A ênfase colocada em programar este feriado para a época da primavera destaca a mensagem inspiradora transmitida por esta estação.
Quase não há sinais visíveis de vida vegetal durante os meses de inverno. Quando termina o inverno, porém, o processo de crescimento que estava adormecido na terra de repente volta à vida. Fica claro que a falta de crescimento no inverno tinha sido apenas uma pausa temporária para permitir o rejuvenescimento da natureza. Agora, uma nova estação de vegetação volta a brotar e crescer.
Essa ideia também é sugerida na festa de Pessach. O povo de Israel sofreu amargamente no Egito, exilado e oprimido em corpo e espírito. Somente mais tarde foi revelado que o exílio tinha de fato refinado Bnei Yisrael (veja Devarim 4:20, Rashi), permitindo a eles receberem a Torá apenas cinquenta dias após deixarem o Egito.
A sequência de inverno e primavera serve como um exemplo também para cada indivíduo. Se já passamos por um período na vida que parece ser difícil, sem nenhum sinal de produtividade ou crescimento, devemos entender que essa dificuldade não é uma realidade permanente. É meramente uma pausa temporária para nos fortalecer, permitir-nos em última análise brotar e florescer.
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