A Torá testemunha que "O homem Moshê era extremamente humilde, mais que qualquer outra pessoa sobre a terra" (11:3). Era humilde a seus próprios olhos, e era o mais paciente dos homens.

Moshê era ainda mais humilde que os patriarcas.

Sua humildade não era devida à alguma fraqueza, defeito ou inferioridade da qual tivesse consciência. Moshê era excelso em todas as áreas, combinando todas as qualidades desejadas pelas pessoas.

Como é possível que Moshê fosse o mais humilde dos homens, apesar de seus talentos e realizações excepcionais?

Mais que qualquer um, Moshê compreendeu que "Seu, Ó D'us, é a grandeza, e a força, e a glória, e a vitória, e a majestade; pois tudo o que está no Céu e na terra é Seu; Seu é o governo, e Você é exaltado como cabeça acima de todas." (Divrê Hayamim, 29:11)

Quanto mais profunda for a percepção de D'us, mais claramente uma pessoa é capaz de perceber que o quanto realiza é completamente insignificante em comparação a todos os benefícios que recebe Dele. Ele vê seus dons ou talentos não como fonte de orgulho, mas sim, como uma responsabilidade a ser utilizada a Serviço de D'us.

A inigualável humildade de Moshê foi uma das virtudes que fizeram com que merecesse a experiência da Shechiná mais que qualquer outro homem, e ser escolhido como o transmissor da Torá Divina.