“Por favor, Rebe, nos ensine”, imploraram os alunos de Rabi Israel Baal Shem Tov. “O Talmud declara que em Rosh Hashaná, D’us determina o sustento de cada indivíduo para o ano novo.
Enquanto embrulha o bracelete ele diz à garota: “Escreva um cartão para sua irmã enquanto faço o pacote.” Ele termina de embrulhar, enxuga as lágrimas, e entrega o bracelete à menina.
Rabi Heschel de Cracóvia, um dos mais proeminentes eruditos de Torá de sua época, era menino prodígio. Certa vez foi repreendido por seu pai quando comia guloseimas na manhã de Rosh Hashaná, violando assim o costume de nada comer antes do toque do shofar.
O farol ficou verde, mas ela não vai a lugar algum. O grito do shofar reverberando em Wilshire Boulevard exige sua total atenção. Ela ouve em seu som primitivo algo que jamais ouvira antes: o grito de uma alma chorando, a voz de uma princesa ansiando por retornar ao palácio.
Fraqueza e força. Pequenez e grandeza. Isolamento e união. Escravidão e liberdade. Como eles se combinam? E como é que o mesmo som pode simbolizar os dois?
“Quando vi meu amigo extrair tanto prazer da pitada de rapé num dia tão sagrado, imediatamente o condenei, pensando que deveria ser um sujeito muito rude. Mas quando, na noite passada, comecei a pensar que deveria haver alguma boa qualidade naquela cheirada, comecei a me arrepender dos pensamentos negativos.”
"Extravasei minha alma perante a face de D’us." Não estou meramente pedindo um filho; estou pedindo um filho que eu possa "dedicar a D’us por todos os dias de sua vida".
Para mim, suas lágrimas romperam as mais profundas jornadas dos filósofos, estourando-as como uma criança estoura bolhas no ar, como as sombras desaparecem à luz do sol. Não tinham nada a ver ali. São idéias. Isto é D’us.
"Pensei comigo mesmo" – disse o Rebe de Karlin – "se eu me dirigir ao Todo Poderoso como ‘Rei’, isso de fato não propicia a pergunta: ‘Se eu sou de fato o seu rei, por que não veio me procurar até agora?’ O que posso responder a isso?"
Segundo o ensinamento místico da Cabalá, os únicos motivos para a criação são dar ao homem uma chance de ser parceiro no mundo de D’us. Como declara a Torá: O Homem é criado à imagem de D’us. Para o homem ser um bom parceiro, ele precisa de todos os recursos do mundo.
O círculo de discípulos que havia se juntado ao Báal Shem Tov nesta excursão celestial sentavam-se como que fascinados, em completo silêncio. Haviam perdido toda a noção de tempo e lugar; lágrimas rolavam de seus olhos fechados, e seus corações estavam repletos de êxtase, prontos a explodir de júbilo.
Tanto as boas como as más ações causam uma "reação em cadeia". Uma boa ação traz outra em sua esteira, e uma transgressão provoca outra. Cada uma delas, não importa quão aparentemente "pequenas", pode criar ou destruir mundos.
"Vocês compreendem, meus amigos?" - exclamou o astrólogo. "Os astros não estavam enganados. Foi a obra do D'us dos judeus, que ficou satisfeito com o pedaço de pão dado àquele pobre! Esse ato de caridade, embora possa parecer pequeno, salvou-os de uma morte certa!"
"Seu tolo," gritaram, "achava que o simples soar do clarim apagaria o fogo? Isso é apenas um brado de alerta, para acordar as pessoas que estiverem dormindo, ou para afastá-las do trabalho e de seus negócios, e mandá-las ao poço pegar água para apagar o fogo!"
De repente ouviu o som do shofar que feriu o ar. E novamente o som interrompido do shofar pareceu apunhalar o coração de Peter. "Moshele, você é um judeu," chamava o shofar. "Moshele, você é um judeu! Apresse-se... Agora é a hora de voltar a D'us... "
Por um momento, Yossef olhou para a mulher espantado. Sua atitude terra-à-terra, sua fé simples e a completa confiança nas palavras do Rabi deixaram-no sem fala. Envergonhou-se de si mesmo, e um sentimento de remorso encheu seu coração. Entretanto, todas as dúvidas tinham se dissipado, e tomara a decisão. No dia seguinte comprou um cavalo e um coche.
Da mesma forma, ao se aproximar Rosh Hashaná, quando todos nossos atos serão pesados na balança, podemos nos preocupar sobre qual será o resultado ao sermos julgados por nossas falhas e méritos.
Atônitos e reverentes, inclinaram a cabeça respeitosamente, e quando o Rabi terminou o serviço, o capitão disse: "Este é certamente um chifre mágico que você tem consigo, pois transformou o mar tempestuoso num lago calmo. Se o vender a mim, dar-lhe-ei tudo que quiser em troca."
"Agora, meus amigos," concluiu Rabi Saadyá, com lágrimas rolando de sua santa face, "pensem sobre isso com cuidado. Se um homem pode ser tão humilde quando se trata de honrar outro homem, feito de carne e osso, quão mais cuidadosos devemos ser na maneira que honramos, amamos e servimos nosso Criador!"
Poucos momentos depois, o Rabi voltou a si subitamente. A cor voltou-lhe às faces, que se tornaram radiantes de júbilo. Sua voz estremeceu de êxtase e triunfo ao recitar: "A Ele, que adquire Seus servos em julgamento!"
Embora Rabi Amnon fosse agora um homem fisicamente alquebrado, seu espírito estava mais forte do que nunca. “Sua Alteza,” respondeu corajosamente, “só pode haver uma resposta: Continuarei sendo um judeu leal enquanto eu respirar!”
“Tu descreves o Purgatório nos livros, mas colocas tentações e desafios bem à frente dos olhos deles. Asseguro que se Tu tivesses feito o contrário, descrevendo as tentações em um livro e colocado o Purgatório na frente dos olhos deles, nem sequer um único judeu faria a menor transgressão.”