Se o ano é um trem, as Grandes Festas são seu motor. Uma delicada mistura de júbilo e solenidade, festejos e jejum, prece e inspiração formam a cabeça do ano judaico, plena de espiritualidade.
A época das Grandes Festas começa durante o mês de Elul, quando o shofar é tocado todo dia da semana pela manhã, um chamado claríssimo ao retorno a D'us antes dos dias sagrados que estão para chegar.
O feriado de dois dias de Rosh Hashaná é a cabeça do ano judaico, a época em que D'us Se reinveste em criação quando O coroamos como rei do universo através de prece, toques do shofar e celebração.
Uma semana depois, as Grandes Festas atingem seu ponto mais alto com Yom Kipur (o Dia da Expiação). Como os anjos, não comemos nem bebemos durante 25 horas. Vestidos de branco, rezamos na sinagoga – unidos como um povo, filho do Único Pai.
Mas não termina aqui. A beleza espiritual das Grandes Festas é então canalizada nos dias festivos de Sucot e Simchat Torá -, que levam a época anual de feriados do outono a uma conclusão ainda mais alegre.