Quando Rabi Shneur Zalman de Liadi começou a disseminar seus ensinamentos na Rússia Branca e na Lituânia (por volta de 1772), muitos homens jovens o procuraram e se tornaram seus ardentes seguidores, apesar da forte oposição ao movimento chassídico. Eles achavam que o Chassidismo injetava vitalidade e júbilo no serviço a D'us que estava faltando no Judaísmo “estabelecido”. Entre os chassidim recém adeptos estavam os dois filhos de um dos mais importantes eruditos de Torá daquela época.

Um dia, eles abordaram Rabi Shneur Zalman com um dilema que estava incomodando-os durante algum tempo: deveriam tentar convencer o pai para aceitar a abordagem chassídica de servir a D'us, ou ele já estaria firme demais em seus caminhos para fazer uma mudança a essa altura da vida.

“Ele cumpre as mitsvot com júbilo?” perguntou Rabi Shneur Zalman.

“Todo ano”, respondeu um dos filhos, “quando terminamos de construir nossa sucá, papai sobe num banco e beija o schach1.”

“Neste caso,” disse o fundador de Chabad, “ele deve permanecer da maneira como está.”