As antigas cidades de Sodoma, Amorá (Gomorra), Adamá e Tzevayim pecaram a tal ponto que o Todo-Poderoso destruiu todas elas (uma quinta cidade menor, Tzohar, foi poupada por pouco).
A leitura dessa semana da Torá começa com o versículo: “E Eu apareci a Avraham, a Yitschac e a Yaacov como o Todo Poderoso Sha-dai, mas Meu nome Y-H-V-H Eu não tornei…
Isto significa que cada pessoa é fundamental. Sua percepção sobre a vida pode ser um fator essencial não somente para seu próprio bem-estar, mas para o mundo como um todo. Nossa percepção sobre a vida é, de fato, um tema chave em nossa Parashá, que fala sobre as pragas que D’us enviou ao Egito.
Antes que o faraó possa libertar os escravos judeus, ele deve estar pronto a se tornar livre. Você pode tirar um homem da escravidão, mas isso pode ser mais difícil tirar a escravidão de dentro de um homem. Externamente, você pode estar livre; internamente você pode ainda estar escravizado.
Quando sabemos que a Redenção já existe, e falta apenas a fase de revelação, fica muito mais fácil superar as dificuldades e todos os encobrimentos que há neste mundo, no exílio e, principalmente, nas gerações mais recentes.
Entrelaçado na magnífica tapeçaria de símbolos, costumes e cerimônias do Sêder de Pêssach está o insuperável tema da liberdade...na realidade, a ausência de escravidão em si não cria uma condição de liberdade...
Adaptado de uma carta do Rebe – 11 de Nissan de 5713
Pêssach, assim, é um processo contínuo de auto-libertação. A festa e suas práticas são símbolos de um conflito constantemente renovado num judeu: criar a liberdade de viver seu potencial espiritual. Esta é uma das razões pelas quais somos conclamados a lembrar nossa libertação do Egito em toda geração e todos os dias.
E, mesmo assim, apesar do homem poder não ser capaz de libertar a si mesmo, D'us se recusa a permitir que o exílio continue indefinidamente. O primeiro passo da redenção é uma revelação direta da Divindade.