1 – Tu Bishvat é 15 de Shevat
Este dia é adequadamente conhecido como Chamishá Assar Bishvat, o “Décimo Quinto de Shevat”. Então de onde veio a palavra “Tu”? Em hebraico, toda letra representa um número. A letra Tet representa 9, e Vav é 6; 9 +6 =15. E quando você coloca Tet (9) e Vav (6) juntos, pode ser pronunciado “Tu”.
2 – É o Ano Novo das Árvores
Está certo. Quando ouvimos as palavras Rosh Hashaná, pensamos no primeiro (e segundo) dia de Tishrei, que celebra o dia em que D'us criou Adam e Chava. O 15 de Shevat é o dia em que o ano fiscal começa para todas as coisas relacionadas à arboricultura.
3 – É Quando a Terra é Umedecida e Fertilizada
15 de Shevat é celebrado quatro meses depois da festa de Sucot, que marca o início da estação chuvosa no Oriente Médio. Após quatro meses de chuva, o solo está umedecido e preparado para o crescimento, e a seiva começa a circular nas árvores. Esta é a época em que a colheita do ano anterior chega ao fim, e tudo que cresce a partir desta data pertence à colheita do ano novo.
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4 – É Relevante ao Dízimo e Mais
Por que é relevante saber de qual ano da colheita pertence seus frutos?
- O fruto crescido nos primeiros três anos de vida de uma árvore não pode ser colhido. Durante a época do Templo Sagrado de Jerusalém, o crescimento do fruto no quarto ano era apreciado em Jerusalém como semelhante a um sacrifício. Quando um ano termina e o próximo ano começa? 15 de Shevat!
- As frutas cultivadas na Terra Santa devem ser dizimadas, com porções reservadas para o Cohen (Sacerdote) e o Levita. Porções adicionais são levadas para Jerusalém ou distribuídas entre os pobres, dependendo do ano do ciclo Shemitá. A produção de cada ano deve ser dizimada separadamente, e agora você pode adivinhar qual data demarca um ano do seguinte: 15 Shevat.
5. Um Costume Desenvolvido Durante Milênios
O Talmud não registra quaisquer celebrações ou observâncias específicas a serem mantidas neste dia.
Uma das primeiras fontes para o 15 de Shevat ser um dia de celebração é um par de antigos poemas litúrgicos que foram encontrados na guenizá do Cairo, um conjunto de antigos textos da Torá, documentos e manuscritos encontrados no Século 19. Os poemas, compostos por Rabi Yehuda Ben Hillel Halevi por volta do Século 10, eram para ser acrescentados ao serviço de prece do dia.
Durante a época da renascença, quando a escola Safed de Cabalistas florescia, o costume de comer frutos também foi popularizado.
6 – Comemos Frutos Específicos Neste Dia
Alguns costumam comer uma fruta que não tinham apreciado desde a última vez que esteve na estação, necessitando a bênção especial Shehecheyanu, agradecendo a D'us por nos trazer até essa data. Há também um costume de comer frutos listados entre as sete espécies pelas quais Eretz Yisrael é elogiada para lembrar é fácil: FRUTA: Figos, Romãs, Uvas, Tâmaras e Azeitonas.
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7 – O Dia Tem Significado Mais Profundo
Citando o versículo da Tora: “Pois o homem é uma árvore do campo,” os cabalistas dão importância a este dia, quando as árvores são mostradas e reconhecidas. Como uma árvore, devemos crescer constantemente e dar frutos que irão beneficiar aqueles ao nosso redor. E como pequenas árvores novas, tudo aquilo que sentirmos quando somos jovens, vai nos impactar profundamente na idade adulta.
8 – Alfarrobas Também São Tradicionais
Muitos se lembram de ganharem pedaços de frutos secos na escola em 15 de Shevat, talvez voltando à era quando frutos frescos não estavam tão disponíveis no inverno. Com maior frequência, a mistura incluía pedaços de alfarrobas.
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9 – O Serviço de Prece é Ligeiramente Truncado
Como este é um dia feliz, o Código da Lei Judaica nos diz para omitirmos Tachanun, as orações por perdão normalmente ditas após a amida silenciosa.
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10 – Beit Shamai Celebrado 15 Dias Antes
15 de Shevat é listado entre as quatro “cabeças do ano” mencionadas na Mishná. Interessantemente, a Mishná nos diz que esta data segue a tradição de Beit Hillel. A Casa de Shammai, porém, é da opinião de que é na verdade em 1º de Shevat, 15 dias antes.
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