Antes que qualquer soldado judeu pudesse pegá-lo, Bil’am ergueu os braços. Com seus poderes de tum’á, transportou-se pelo ar, alto demais para que uma flecha pudesse atingi-lo.
Quando percebeu que os cinco príncipes midianitas também estavam em perigo, rapidamente ensinou-os a voar através de magia. Todos levantaram vôo.
Pinechas viu como Bil’am voava mais e mais alto. Gritou para os soldados: "Algum de vocês pode voar atrás dele e apanhá-lo?"
Um homem da tribo de Dan, Tzelaya, elevou-se voando, e apanhou Bil’am.
Tão logo Bil’am percebeu que estava sendo perseguido, mudou de direção. Acelerou para cima como uma flecha, desaparecendo da vista. Tzelaya ficou desapontado, pois era incapaz de segui-lo.
Agora o próprio Pinechas resolveu agir. Localizou Bil’am e seguiu-o. Pinechas virou o tsits na direção de Bil’am. Isto fez com que Bil’am caísse; a santidade do tsits era maior que os poderes mágicos de Bil’am.
Pinchas prendeu Bil’am e levou-o a Moshê no Bet Din. Foi condenado à morte.
O corpo de Bil’am não foi enterrado. Apodreceu e transformou-se em serpentes venenosas. D’us o puniu mesmo após a morte, por suas más ações.
Pinechas também trouxe para baixo os cinco príncipes de Midyan, levantando o tsits em sua direção. Foram mortos por soldados judeus. Os judeus mataram os homens midianitas e fizeram prisioneiras as mulheres e crianças.
Nem um único judeu pereceu na guerra. Era verdadeiramente um milagre, pois o inimigo era mais numeroso e muito mais forte. D’us tinha protegido cada soldado judeu, porque cada um deles era um tsadic.
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