“Se um homem faz uma promessa... ele não deve profanar suas palavras.” (Bamidbar 30:3)
A Torá expressa a proibição de violar as suas promessas com as palavras “ló yachel devaró”. Rashi explica que a palavra hebraica yachel é igual à palavra yechalel, e deveria ser entendida como: “ele não deve profanar sua palavra”. Significa, nas palavras de Rashi, “ele não deve tratar suas palavras como sendo profanas”.
A lei de promessas é mais que uma obrigação de manter seus compromissos verbais; é um reconhecimento da santidade inerente em suas palavras e portanto um dever de honrá-las.
A palavra hebraica devarav, “suas palavras”, usada por Rashi na frase “a pessoa não deve tratar suas palavras como sendo profanas”, pode também ser traduzida como “suas questões”. A frase iria então significar: “a pessoa não deve tratar suas questões como profanas”.
Isso também espelha a ideia mencionada acima, pois a santidade que a Torá atribui aos nossos votos ilustra o potencial encontrado em todas as nossas “questões” pessoais para serem infundidas com santidade e propósito Divino.
O valor que a Torá confere às nossas palavras comuns nos lembra da capacidade e da santidade inata que existe em todo aspecto das nossas vidas, e que é nosso dever pessoal de revelar este potencial.
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