Milhares de pessoas compareceram ao funeral das filhas.
Por Yaakov Ort
JERUSALÉM —Três dias depois que um ataque terrorista mortal ceifou a vida de duas de suas filhas, Maya, 20, e Rina, 15, —e um dia após o funeral das meninas—Lucy Dee, 48, morreu devido aos ferimentos em 10 de abril no Centro Médico Hadassa em Jerusalém.
A Operação Entebbe foi uma missão de resgate contraterrorista levada a cabo pelas Forças de Defesa de Israel no Aeroporto Internacional de Entebbe em Uganda no dia 4 de julho de 1976…
O que torna tal fato tão digno de nota é que Israel está entre os países mais humanitários e livres do planeta. E o que é pior, é o único país do mundo sob ameaça de aniquilação.
Uma multidão de 10 mil pessoas compareceu ao funeral de Eitam e Na'ama Henkin, vítimas do ataque terrorista que matou a tiros o casal perto da aldeia palestina de Beit Furik durante a viagem para casa na frente de seus quatro fihos, de idades de quatro meses a nove anos.
Eu tento responder a esta pergunta há anos: por quê? Por que de todos os conflitos do mundo, só este interessa? Por que se criminaliza um pequeno país, que luta por sua sobrevivência? Por que triunfa a mentira e a manipulação informativa, com tanta facilidade? Por que as razões de Israel nunca existem? Por que as culpas palestinas nunca existem? Por que Arafat é um herói e Sharon um monstro? Em definitivo, por que, sendo o único país do mundo ameaçado com a destruição é o único que ninguém considera como vítima?
As duas horas da madrugada, meu marido pula da cama. Minha filha mais velha está chamando ele. Os soldados estão na porta. "Está tudo bem?", Atendo eles ainda sonolenta...
Não há democracia no mundo que possa tolerar mísseis sendo lançados contra suas cidades sem dar todos os passos razoáveis no sentido de impedir os ataques.
A maior parte, se não todos, dos vizinhos de Israel é na melhor das hipóteses abertamente tolerante com Israel (por trás das cenas é outra história) e na pior das hipóteses, clama pela sua destruição e fará tudo para mobilizar os vizinhos para essa causa.
Ontem pela manhã, quando li sobre o assassinato de sua filha, minha mulher Sharon e eu nos preparamos para ir ao funeral. Mais uma vez, em nosso pouco tempo em Israel, escutaríamos os gritos de dor de uma mãe que perdera um filho para o terrorismo.
Todos aqueles que buscam a paz e querem contribuir com a pacificação e o desenvolvimento, devem condenar e rechaçar esta visita que não trará nada de positivo à América Latina, somente o temor de que estes países importem o modelo de terrorismo e não respeito aos direitos humanos praticados pelo Irã através de seu líder.
"Obrigado, Sr. Presidente. Distintos delegados, vim de Jerusalém para falar em nome de meu povo, o povo de Israel. Estou aqui para falar sobre os perigos que enfrentamos e sobre as oportunidades que buscamos. Vim aqui para expor as mentiras faladas neste mesmo pódio contra meu pais e contra os corajosos soldados que o defendem..."
Por Osias Wurman, jornalista e cônsul honorário de Israel no Rio
Na ONU, não mereceu qualquer debate mais aprofundado o fato de o líder dos palestinos de Gaza pregar abertamente a destruição de um Estado membro. Na década de 70, a então primeiro-ministro de Israel, Golda Meir, dizia que “preferia receber críticas a condolências”.