Nesta Porção Semanal de Pinechas lemos o relato de uma das mais heróicas histórias da Torá, a de Pinechas, o qual, cheio de uma indignação abrasadora contra um ato de profanação, executou vingança sobre os culpados. Por sua prontidão e zelo em honrar o nome do Criador, salvou os judeus da destruição da praga.
Poderíamos imaginar que seria aclamado e ovacionado com pompa, contudo encontramos Pinechas sendo recebido com escárnio e até a tentativa de linchamento por parte de alguns. Muitos de nós diríamos em seu lugar: “Bem, valeu a pena ser bom? Eu estaria melhor se tivesse me preocupado com minha própria vida”. Mas aquela não foi a reação de Pinechas, pois aqui trata-se de um homem que valorizava a vida boa e justa. E, portanto, contanto que recebesse do Todo Poderoso o reconhecimento na promessa de eterno sacerdócio, que diferença faria se recebesse aplausos ou vaias de seus irmãos?
A tragédia de nossos dias é que tudo o que fazemos é dirigido de modo que recebamos o maior reconhecimento e publicidade com merecidos aplausos. Por isso a prática da caridade está tornando-se uma arte em desuso. Esquecemo-nos de procurar as honras do Todo Poderoso. Que sejamos inspirados por Pinechas, que pensou não ser importante o reconhecimento dos mortais quando tinha as bênçãos de D’us.
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