Lavar as mãos antes de comer pão é uma das sete mitsvot rabínicas instituídas pelos sábios (as outras seis são Hallel, Purim, Chanucá, eruv para o Shabat,
A chalá, como a Torá a descreve, é a Mitsvá Positiva nº 133. Trata-se de separar um pedaço de massa da mistura e dá-la ao cohen no Templo de Jerusalém. As mulheres judias através dos séculos faziam a massa caseira e então queimavam uma pequena parte dela, significando a ausência do Templo. Por fim, este pão tornou-se conhecido como chalá.
Talvez o trançamento da chalá, que é comida à mesa do Shabat, também represente esta ideia de unidade: como atamos tudo junto, mesclando toda a diversidade em nossas vidas para uma harmonia pacífica e uma unidade que somente o Shabat pode trazer.
Dessa forma a Torá nos explica que apesar de toda a importância que significa a construção do Tabernáculo e suas ferramentas, somente devemos nos ocupar durante seis dias da semana e todos os trabalhos que estão incluídos na construção do Santuário são proibidos no sétimo dia.
Os nossos Sábios escreveram que se deve dividir o tempo disponível no Shabat: metade deve ser dedicado aos prazeres materiais, como comer, beber e dormir e a outra metade aos prazeres espirituais do estudo da Torá.
A obrigação de participar das preparações para o Shabat pode ser manifestada de diversas maneiras, mesmo por meio de pequenas ações: comprar comida, limpar a casa, preparar a mesa…
Preciso de ajuda. Minha família sempre apreciou as refeições do Shabat, e acendo as velas. O problema é que sou uma profissional, trabalho muito. Deixar o emprego não é uma opção, e saio do trabalho na sexta-feira quase sem tempo de chegar em casa antes do pôr do sol. Como posso preparar o Shabat?
Vou viajar e passar o Shabat na casa de uma família amiga, e minha esposa e filhos ficaram em nossa casa. O que devo fazer com relação às velas de Shabat?
Os nossos Sábios determinaram o acendimento especial de velas na sexta-feira, em honra ao Shabat. Essas velas, chamadas de “Nerot Shabat”, desde os tempos mais remotos, quando ter luz nas casas à noite não era algo trivial, tiveram sempre o objetivo de trazer honra e prazer ao Shabat por meio de sua luz, em termos bem concretos.
Nossos Sábios nos ensinaram que parte da honra especial que precisamos demonstrar pelo Shabat deve se manifestar também por meio das nossas vestimentas
Os cabalistas explicam que a noite do Shabat é chamada de “rainha”, também chamada eishet chayil. Portanto, cantamos Eishet Chayil para dar as boas vindas à Rainha Shabat.
Os nossos Sábios determinaram que o Kidush de Shabat deve ser recitado no local em que se vai fazer a refeição - ou, em outras palavras: comer a refeição de Shabat no local em que se ouviu a recitação ou se recitou o Kidush.
É permitido utilizar aparelho auditivo no Shabat ou no Yom Tov, se a bateria se encontra dentro do aparelho e este foi ligado antes do Shabat ou Yom Tov.
Havdalah em hebraico é “Separação” e refere-se a declaração verbal feita ao final do Shabat ou um feriado judaico, em que o dia santo é separado dos dias comuns que se seguem.
Era no final da tarde da sexta-feira no sexto dia da criação, e Adam e Eva tinham acabado de pecar comendo o fruto proibido. Como consequência, D'us quis esconder essa luz brilhante, primordial, e expulsar Adam e Eva do Jardim do Éden. No entanto, devido à santidade do Shabat, D'us adiou Suas ações e deixou a luz brilhar até o final do dia sagrado.
Eruv é uma forma de transformar uma propriedade que não é "reshut harabim", mas no entanto é utilizada por um público ("carmelit"), em uma grande propriedade privada.
A alma judaica é chamada metaforicamente pelo rei Salomão de a ‘vela de D’us’. Ao acender as velas de Shabat, a dona de casa transmite uma luz Divina que ilumina todas as pessoas do lar. Por isso o costume de se acender uma para cada membro da família.
Uma das proibições no Shabat é comprar e vender, pois a Torá chamou o Shabat de “Yom Shabaton”, portanto, aquele que se envolve no Shabat com qualquer tipo de compra e venda não cessa e descansa como ordena a Torá.
Até o casamento, as meninas acendem uma vela. E o Rebe encorajava os pais a comprar um castiçal especial apenas para a menina. Elas devem acender as velas primeiro, antes da mãe para que possa ajudar a criança caso necessário, e para supervisionar o acendimento.
Há grande importância nos “Simanim” (símbolos) que fazemos em Rosh Hashaná. Por isso, na hora de comê-los, costuma-se acrescentar uma oração curta de pedido, por meio da qual devemos despertar para uma Teshuvá (arrependimento e conserto)
O vinho – que é uma bebida de celebração – também serve para mostrar que a refeição que estamos para fazer não é apenas outra refeição regular, mas especial, alegre e festiva...