O crescimento do feto no útero da mãe inspira a pessoa a sentir gratidão pelo Criador, que na sua bondade cuida do homem antes mesmo dele nascer.
Ainda no útero da mãe, a criança aprende toda a Torá. Também lhe é mostrada uma visão do Gan Eden e do gueinom, e o anjo que está encarregado dela lhe suplica: "Seja um tsadic! Não se torne um rashá (malvado)!"
Quando a criança entra neste mundo, o anjo toca seus lábios, fazendo com que todo o conhecimento da Torá previamente ensinado a ela seja esquecido. (Contudo, este conhecimento foi absorvido pela sua mente subconsciente, proporcionando-lhe que capte futuramente os ensinamentos da Torá com mais facilidade).
Embora ao nascer a criança esteja suja e besuntada com sangue e continua a sujar-se, assim mesmo é querida por todos. O encanto de bebês e crianças pequenas, explicam nossos sábios, é que a Shechiná (Santidade) repousa sobre eles, uma vez que estão livres do pecado.
Originalmente, o nascimento de uma criança acontecia imediatamente após a concepção, e era indolor. A situação atual é resultado da maldição pronunciada sobre Chava (esposa de Adam, o primeiro homem) após ter pecado.
No futuro, o fardo da gravidez de nove meses será suspenso novamente, e o nascimento de crianças acontecerá imediatamente após a concepção e não acarretará dor, conforme a visão do profeta Yeshayáhu: "Antes que ela entre em trabalho de parto, ela o expelirá; antes que venha a dor, dará à luz um menino."
Faça um Comentário