A Torá continua a nos relatar sobre tipos diferentes de tum’a (impurezas). Uma delas é tsaraat. É um problema de pele que pode ser diagnosticado apenas por um cohen. Se um judeu – homem, mulher ou criança – percebeu uma ou mais manchas brancas na pele, deve suspeitar da possibilidade de tsaraat. Foi-lhe ordenado mostrar o local a um cohen.
Se um judeu tornou sua alma impura por cometer um pecado grave, D’us por Sua vez, torna seu corpo impuro com tsaraat. Isto ajudaria a pessoa a perceber que pecou e que deveria fazer teshuvá. D’us infligia tsaraat em um judeu por alguns pecados, mas principalmente pela pecado de lashon hará (maledicência).
Quando D’us quis que Moshê tirasse o povo judeu do Egito, Moshê protestou: "Eles não acreditarão que fui enviado por D’us !" Então, sua mão tornou-se branca com tsaraat por falar "mal" dos judeus.
D’us também utilizava tsaraat como castigo por outros pecados graves, que são: Lashon hará (maledicência), assassinato, adultério, dar falso testemunho, ser orgulhoso, roubar, ser avarento. Vemos que lashon hará é um pecado grave, pois é punido com tsaraat, da mesma forma que os terríveis crimes de assassinato e adultério.
A Torá ordena que um metsorá procure um cohen, não um médico. O cohen instará o metsorá a deixar de pecar, e começar a cumprir mitsvot. Se o metsorá faz teshuvá (arrependimento), D’us permitirá que se torne puro novamente.
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