O parágrafo da Hagadá que segue imediatamente as Quatro Perguntas contém a resposta às quatro perguntas. Basta um pouco de reflexão para descobrir as respostas inerentes nessas palavras:
“Fomos escravos do Faraó no Egito, e o Senhor, nosso D'us, nos tirou dali com mão forte e braço estendido ...
Vamos revisar as quatro perguntas e demonstrar como nossa transição da escravidão para a liberdade, discutida neste parágrafo, é a razão de todas as práticas "estranhas" mencionadas nas perguntas. Cada uma dessas práticas é simbólica de nossa escravidão, liberdade ou ambas:
- Em todas as noites não precisamos mergulhar nem sequer uma vez, nesta noite mergulhamos duas vezes!
Escravidão: a água salgada na qual mergulhamos o karpas (batata, cebola ou outro vegetal) representa as lágrimas que derramamos enquanto estávamos no Egito. Da mesma forma, o charoset (pasta de frutas e nozes) no qual as ervas amargas são mergulhadas nos lembra o cimento que usamos para criar os tijolos no Egito.
Liberdade: Mergulhar comida é considerado um luxo; um sinal de liberdade - em oposição aos pobres (e escravizados) que comem alimentos "secos" e sem molho. - Em todas as noites comemos chamets ou matsá, e nesta noite apenas matsá!
Escravidão: Matsá era o pão dos escravos e dos pobres, era barato de produzir e fácil de fabricar.
Liberdade: Matsá também comemora o fato de que o pão não teve tempo suficiente para crescer quando os judeus saíram às pressas do Egito. - 3) Em todas as noites comemos todo tipo de vegetais, e nessa noite maror!
Escravidão: O maror (ervas amargas) nos lembra a amargura da escravidão no Egito. - Em todas as noites comemos sentados eretos ou reclinados, e nesta noite todos reclinamos!
Liberdade: comemoramos nossa liberdade reclinando-nos em almofadas como a realeza.
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