No dia da morte de Moshê, D’us lhe ordenou: "Suba ao Monte Nevo e dali verá Erets Yisrael. Pois você morrerá naquela montanha e sua alma será reunida ao seu povo. Sua morte será causada por um "beijo Divino", assim como seu irmão Aharon, como você desejou."

Moshê implorou mais uma vez: "Mestre do universo, não me deixe ser como o homem que preparou a celebração de casamento do seu único filho, apenas para ser convocado à corte do rei para ser informado de sua execução imediata. Eu criei este povo; eu os tirei do Egito; eu ensinei a eles s Sua Torá; construí para eles um Mishcan em Seu mérito; e agora, quando estamos a ponto de cruzar o Jordão e tomar posse da Terra, fico sabendo que vou morrer! Por favor, deixe-me pelo menos cruzar o Jordão, e então morrerei de boa vontade."

O Todo Poderoso respondeu: "Você fez com que os judeus se rebelassem contra Mim, e Meu Nome foi profanado, quando você golpeou a pedra nas Águas de Meriva. (O pecado de chilul D’us , a profanação do Nome de D’us, é um dos mais difíceis de expiar.)

"Do Har Nevo você verá a Terra física abaixo, e verá a Terra Celestial acima. Mas você não deve entrar. Nem mesmo os seus ossos serão levados para lá, pois na Era de Mashiach você se erguerá para levar a geração do deserto a Erets Yisrael."

Embora Moshê tivesse acabado de ouvir de D’us que fora barrado de entrar em Erets Yisrael por causa de seu erro nas Águas de Meriva, um erro provocado pela insistência de Benê Yisrael para que ele tirasse água de uma rocha diferente daquela indicada por D’us , ele não ficou irado com eles, pois era um homem de D’us, não propenso ao ressentimento. Em vez disso, ele decidiu conceder às tribos sua bênção de despedida, pois sabia que sua morte era iminente.