Se alguém apontar uma arma para você e ameaçar: “Cometa um pecado ou eu atiro”, você deve permitir que atire ou cometer o pecado?
A resposta é que deve-se cometer o pecado, a menos que seja um destes três casos:
- Assassinato
- Adorar ídolos
- Contrair matrimônio ou manter relações com alguém proibido
A mitsvá de preservar a vida está acima de todas as outras mitsvot, exceto essas três. Um judeu que se vê obrigado a transgredir uma das proibições acima deve sacrificar sua vida. Se não o fizer e cometer o pecado, causará chilul Hashem. Desonrou o nome de D’us, pois concluiu que não valeria a pena sacrificar sua vida por D’us.
Mais duas transgressões incluem-se na categoria de “profanar o Nome Divino”:
Se um judeu – mesmo em particular – peca, não porque foi vencido pela tentação, nem porque se beneficia pessoalmente, mas apenas pelo simples propósito de provocar o Criador e desafiar Sua Vontade, profana o Nome dos Céus. (Ele degrada a honra de D’us a seus próprios olhos.)
Cada vez que um judeu se comporta de maneira a levar outros judeus a depreciar D’us ou a Sua Torá, está fazendo um chilul Hashem.
Quanto mais respeitada e conhecida a pessoa, mais zelosamente deve evitar quaisquer atos ou palavras que possam criar falsa impressão, e profanar o Nome de D’us aos olhos dos outros.
Cada pessoa deve refletir no que pode constituir chilul D’us para ela, de acordo com sua posição na sociedade. Alguém que estuda Torá tem uma obrigação maior a esse respeito. Se demonstra mau caráter ou comportamento não-refinado, profana a honra da Torá, e conseqüentemente, d'Ele, que a deu para nós.
Se alguém profanar o Nome de D’us e quiser fazer teshuvá, como deve proceder?
Deve santificar o Grande Nome da mesma maneira que O profanara anteriormente. Por exemplo, se falou lashon hará, causando chilul Hashem com os lábios, deve usar os lábios para falar palavras de Torá. Se utilizou erroneamente os pés para ir a um local onde cometeu algum pecado, deve apressar-se em cumprir mitsvot. Se empregou as mãos para o mal, deve colocar tefilin, dar tsedacá, e assim por diante.
Retificamos um chilul Hashem com um kidush Hashem correspondente.
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