Dizem que se você fala com D'us, você é uma pessoa religiosa; se D'us fala com você, você é louco.
Acho que isso significa que sou louco. D'us fala comigo - não com tanta frequência quanto deveria, mas com bastante frequência.
Posso estar discutindo com minha esposa - aquela mesma discussão cansativa que já tivemos centenas de vezes - quando algo dentro de mim diz: "Ei, só um minuto. Talvez você deva parar e escutá-la melhor, para variar…"
Quem disse isso, eu? Eu não falo assim comigo mesmo!
Ou posso estar andando por uma rua ensolarada, divagando em meus pensamentos habituais - o saldo da minha conta bancária ou o que comer no almoço - quando sou tomado por uma tristeza profunda, um súbito anseio por algo mais elevado, algo mais significativo. Quem buscou isso, eu? Eu normalmente não pensaria nisso…
Nossos Sábios nos dizem que "todo dia uma voz celestial emana do Monte Sinai" pedindo um retorno à fonte das verdades. Perguntou o fundador do Chassidismo, Rabi Israel Baal Shem Tov: “Qual é o propósito desta voz, se ninguém a ouve?”
Mas todos nós ouvimos isso, respondeu o Baal Shem Tov. Cada vez que somos atingidos por um pensamento repentino que nos empurra na direção certa - inesperado porque é totalmente fora do nosso personagem e um afastamento completo de nosso atual estado de espírito - isso significa que nosso ouvido interno captou um eco da voz divina, um chamado do Monte Sinai.
Quer você tenha ou não o hábito de falar com D'us, você deve parar as vezes para ouvi-lo falar com você. Será o momento mais significativo do seu dia.
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