A data de 17 de Tamuz é marcada pela quebra das muralhas de Jerusalém dando início a um período de três semanas até Tishá (9) do mês de Av quando o Segundo Templo Sagrado foi destruído e incendiado pelos romanos no ano 69 EC.
Durante esse período trágico de luto pela destruição do Templo e dispersão do povo judeu, casamentos e outros eventos festivos não são celebrados. e diversas atividades agradáveis, como ouvir música, usar roupas novas – estão limitadas. (Consulte o Código da Lei Judaica (Shulchan Aruch) ou um rabino qualificado para dúvidas ou mais detalhes).
O Rebe insistia para que as Três Semanas fossem consideradas um período de aumento nas doações para caridade e estudo de Torá (para cumprir o versículo – Yeshayáhu 1:27: "Tzion será redimida pela lei, e seus retornantes pela caridade", especialmente o estudo das porções da Torá que tratam das leis e do profundo significado do Templo Sagrado.
Fatos trágicos ocorridos em 17 de Tamuz
O Talmud (Taanit 28b) relaciona cinco eventos trágicos da História Judaica que ocorreram em 17 de Tamuz, em decorrência dos quais um jejum foi instituído neste dia.
- O primeiro ocorreu em 1313 AEC, quarenta dias após a Outorga da Torá no Sinai em 6 de Sivan. Ao descer do Monte Sinai e presenciar Israel adorando o bezerro de ouro, Moshê quebrou as Tábuas com os Dez Mandamentos.
- As oferendas diárias (Corban Tamid) no Templo Sagrado foram descontinuadas e os serviços interrompidos durante o cerco a Jerusalém até a destruição do Primeiro Templo pelos babilônios em 423 AEC.
- Apostomos queimou a sagrada Torá.
- Um ídolo foi colocado no Templo Sagrado.
- As muralhas de Jerusalém foram rompidas pelos romanos em 69 EC, após um longo cerco.
Os sábios declararam 17 de Tamuz como um dia de jejum e luto pelos terríveis eventos que ocorreram neste dia. Este é um dos quatro jejuns que será convertido em um dia de júbilo e festa com a chegada de Mashiach.
O dia de jejum é adiado este ano
Devido à santidade do Shabat, o jejum de 17 de Tamuz é adiado este ano para domingo, 18 de Tamuz (17 de julho). Abstemo-nos de todos os alimentos e bebidas desde a "aurora" (cerca de uma hora antes do nascer do sol, dependendo da localização) até o anoitecer. Orações especiais e leituras da Torá são adicionados aos serviços do dia.
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