Existe algo como uma prece que vai mais profundo que palavras?
Em Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico, existe: é o toque do shofar, o chifre de carneiro. É um som que nos leva de volta a alguns dos momentos mais épicos na história judaica. Lembra-nos da amarração de Yischac, quando D'us disse a Avraham: “Não quero que sacrifiques o teu filho,” e enviou a ele um carneiro apanhado pelos chifres.
Isso nos lembra da cena no Monte Sinai, a única vez na história em que D'us Se revelou a um povo inteiro, quando segundo a Torá o toque de um chifre de carneiro foi ouvido por mais tempo e mais alto.
Foi ouvido no ano jubileu quando os escravos foram libertados, nas palavras gravadas no Sino da Liberdade em Filadélfia: “Proclamo a liberdade no país inteiro para todos os habitantes.”
Isso soou cinquenta anos atrás quando na Guerra dos Seis Dias o Cotel, o Muro Ocidental, foi novamente unido com o povo cujas preces o tinham recebido no decorrer dos séculos.
E às vezes soa em Auschwitz, Majdanek e Treblinka quando judeus retornam para derramar lágrimas e acender velas em memória da terça parte de nosso povo assassinado por uma civilização enlouquecida que julgava que os judeus não tinham o direito de viver.
Às vezes é um tekiya, um clarim, anunciando algum evento importante como a chegada de um rei. Ou como o amanhecer da era messiânica, como pronunciamos em nossas preces: “Soa o grande shofar pela nossa liberdade.”
E às vezes se torna o som de um coração partido, com seu shevarim, suas visões, e terua, seus lamentos quando lembramos todas as coisas que fizemos que nos trouxeram vergonha ou culpa, e todo o bem que poderíamos ter feito mas simplesmente deixamos de fazer.
O shofar somos nós clamando a D’us e D'us nos chamando. Ele vem de um local profundo demais para ser definido em palavras. O shofar é simplesmente o som feito pela respiração: lembrando-nos daquela linha no início da história humana: “E o Senhor D'us formou o homem do pó do chão e soprou nele o sopro da vida e o homem se tornou uma alma viva.”
O shofar está nos dizendo que embora possamos ser mera poeira, mortais e vulneráveis, há dentro de nós o sopro de D'us. Isso em última análise representa o que é o shofar: o som da alma chamando a alma através do abismo entre nós e a infinidade.
Em Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico, existe: é o toque do shofar, o chifre de carneiro. É um som que nos leva de volta a alguns dos momentos mais épicos na história judaica. Lembra-nos da amarração de Yischac, quando D'us disse a Avraham: “Não quero que sacrifiques o teu filho,” e enviou a ele um carneiro apanhado pelos chifres.
Isso nos lembra da cena no Monte Sinai, a única vez na história em que D'us Se revelou a um povo inteiro, quando segundo a Torá o toque de um chifre de carneiro foi ouvido por mais tempo e mais alto.
Foi ouvido no ano jubileu quando os escravos foram libertados, nas palavras gravadas no Sino da Liberdade em Filadélfia: “Proclamo a liberdade no país inteiro para todos os habitantes.”
Isso soou cinquenta anos atrás quando na Guerra dos Seis Dias o Cotel, o Muro Ocidental, foi novamente unido com o povo cujas preces o tinham recebido no decorrer dos séculos.
E às vezes soa em Auschwitz, Majdanek e Treblinka quando judeus retornam para derramar lágrimas e acender velas em memória da terça parte de nosso povo assassinado por uma civilização enlouquecida que julgava que os judeus não tinham o direito de viver.
Às vezes é um tekiya, um clarim, anunciando algum evento importante como a chegada de um rei. Ou como o amanhecer da era messiânica, como pronunciamos em nossas preces: “Soa o grande shofar pela nossa liberdade.”
E às vezes se torna o som de um coração partido, com seu shevarim, suas visões, e terua, seus lamentos quando lembramos todas as coisas que fizemos que nos trouxeram vergonha ou culpa, e todo o bem que poderíamos ter feito mas simplesmente deixamos de fazer.
O shofar somos nós clamando a D’us e D'us nos chamando. Ele vem de um local profundo demais para ser definido em palavras. O shofar é simplesmente o som feito pela respiração: lembrando-nos daquela linha no início da história humana: “E o Senhor D'us formou o homem do pó do chão e soprou nele o sopro da vida e o homem se tornou uma alma viva.”
O shofar está nos dizendo que embora possamos ser mera poeira, mortais e vulneráveis, há dentro de nós o sopro de D'us. Isso em última análise representa o que é o shofar: o som da alma chamando a alma através do abismo entre nós e a infinidade.
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