Quando o Templo Sagrado estava erguido em Jerusalém, cada judeu contribuía com um meio-shekel anual ao Templo.

Os fundos levantados eram basicamente usados para adquirir animais para os sacrifícios comunitários. O dinheiro restante era usado para uma variedade de propósitos comunitários, incluindo salários para os juízes e manutenção do Templo, seus utensílios e para as muralhas da cidade.

A taxa anual, conhecida como machatzit hashekel, era paga em 1º de Nissan. Um mês antes, em 1º de Adar, as cortes começavam a enviar lembretes sobre essa obrigação bíblica. Em comemoração, a leitura da Torá no Shabat que cai no dia ou antes de Adar é suplementada com os versículos (Shemot 30:11-16) que relatam o mandamento de D'us a Moshê sobre a primeira doação do meio-shekel.

A haftará Shekalim (II Reis 11:17-12:17) continua sobre o mesmo tema, discutindo os esforços do Rei Jehoash (Século 9 AEC) para arrecadar fundos para a manutenção do primeiro Templo sagrado.(Nós hoje também damos o valor correspondente ao meio-shekel para caridade – no Jejum de Esther.)

A “Parashá Shecalim” é a primeira das quatro leituras especiais acrescentadas durante ou imediatamente antes do mês de Adar (as outras três são Zachor, Pará e Hachodesh).

A leitura Shecalim também está relacionada com a Festa de Purim, que se aproxima. Segundo o Talmud, o decreto de Haman foi revertido pelo mérito da mitsvá de machatzit hashekel.