Fonte: Amit Segal
Quando infelizmente tomba mais um soldado israelense na guerra, além da dor verdadeira que sentimos, normalmente não temos a chance de fazer mais do que rapidamente ver o seu rosto em alguma fotografia ou de sabermos algo muito básico a seu respeito. Às vezes, alguma reportagem conta algo sobre aquele herói em específico. Muitos de nós se preocupam em ir até o enterro ou casa da família enlutada como demonstração de respeito e solidariedade.
Vejam o que o festejado jornalista Amit Segal contou essa semana sobre um desses heróis anônimos:
“O heróico soldado Matan Vinogradov, que caiu em combate em Gaza, deixou um testamento incomum:
‘Atualmente tenho dinheiro na poupança. Peço que pelo menos 20% desse valor, que corresponde à minha idade atual (20), vá para instituições de caridade, para lugares que salvam vidas. Algo que ajude as pessoas e seja de longo prazo, algo como educação... Porque depois de toda queda há uma ascensão.’
Sua mãe Paulina, a irmã Stella e o restante da família são pessoas humildes. Não são daquelas que querem aparecer nas manchetes. Gente que faz com menos conversa e mais ação.
De acordo com o pedido de Matan, a família está estabelecendo um centro de aprendizagem inovador no Hospital Infantil Schneider (NT. O hospital pediátrico mais reconhecido de Israel, em Petach Tikva).
E aqui vai uma pequena história sobre Matan, que sua mãe nos contou: Durante a primeira semana de luto, a faxineira da escola primária em que ele estudou, veio consolar a família. Era importante para ela contar que Matan costumava chegar todas as manhãs mais cedo e sair mais tarde, só para ajudá-la a levantar e empilhar as cadeiras.
Onde há outras pessoas assim?”
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