Tem início o mês que antecede as Grandes Festas, um mês designado como particularmente propício para nosso retorno (teshuvá) à D’us. Nestas semanas solenes poderíamos estar com grandes dificuldades para despertar a alegria necessária, especialmente quando nosso inventário pessoal revela os erros cometidos no passado.

O Talmud determina que na presença iminente de D’us sempre deve haver alegria. Também aponta que o retorno à D’us atinge o Trono Divino. Assim, a teshuvá leva a pessoa ante a Presença Divina, onde prevalece a alegria.

Uma criança que tem uma farpa em baixo da pele chora amargamente quando a agulha perfura sua mão para removê-la. Mas ao escutar o comentário, “A lasca está fora!”, as lágrimas são instantaneamente interrompidas e um grande sorriso aparece estampado em sua face, esquecendo o sofrimento de poucos instantes atrás sentindo um alívio.

Um pecado é como um corpo estranho que não faz parte de nosso ser. Podemos nos ferir e chorar ao tentar eliminá-lo, mas uma vez que conseguimos fazê-lo, podemos com júbilo exclamar: “Ele está fora!”

Então o sofrimento, como a farpa removída, rapidamente cai no esquecimento.