Quando a economia está sofrendo, as mais atingidas são as organizações de caridade e as pessoas necessitadas que confiam desesperadamente nos serviços que essas instituições fornecem.
Qual é este serviço? É, como dizemos em nossas preces, “arrependimento, prece e caridade” que afastam o mal e trazem o bem. Porém as palavras são ilusórias...
A Torá inclui 613 mitsvot – seiscentas e treze ações que, como D’us desejou que as fizéssemos, nos conectam com Ele. Mas quando nossos Sábios dizem simplesmente "a mitsvá", estão se referindo à mitsvá da caridade.
"Uma caixa de caridade num lar ou escritório" – ensinou o Lubavitcher Rebe – "redefine todo o espaço. Não é apenas mais uma casa ou apenas um escritório. Transforma-se num centro de bondade e carinho."
Há três tipos de tsedacá. A pessoa deve perceber em todas elas que o dinheiro que controla, em realidade, não é "seu", mas do Criador. Se D’us confiou-lhe riqueza, é para testar se dará tsedacá com generosidade, e com as intenções apropriadas.
Moshê explicou esta mitsvá aos judeus que entrariam em Êrets Yisrael. No deserto, não houvera necessidade de dar tsedacá porque cada judeu recebia maná para as refeições e porque todos tinham roupas para usar.
A pessoa deve perceber, contudo, que todo o dinheiro que controla, em realidade, não é "seu", mas do Criador. Se D’us confiou-lhe riqueza, é para testar se dará tsedacá com generosidade, e com as intenções apropriadas.
A meu ver, o problema não está em passar fome, mas sim em seus causadores; são eles que estão passando fome: fome moral, ética e espiritual. Se esperar até se sensibilizar, o faminto já morreu.