Moshê explicou: "Se todo o povo judeu guardar as mitsvot, não haverá pessoas pobres entre vocês. Jamais precisarão emprestar dinheiro a outro judeu, nem precisarão dar tsedacá.
"Porém sei que as futuras gerações não serão tão justas. Por isso, haverá pessoas pobres, e vocês precisam conhecer as leis de tsedacá."
Moshê explicou esta mitsvá aos judeus que entrariam em Êrets Yisrael. No deserto, não houvera necessidade de dar tsedacá porque cada judeu recebia maná para as refeições e porque todos tinham roupas para usar.
Sobre mitsvá de tsedacá, a Torá diz: "Abra a sua mão - patoach tiftach et yadechá" - "Seja caloroso e generoso com seus irmãos".
A Torá adverte em relação ao medo natural humano de não poder gastar com caridade ou empréstimos. Um judeu nunca deve se perguntar se deve ajudar ou não, somente para quem e como oferecer ajuda, porque o ajudante definitivo dos pobres e ricos é o próprio D’us.
A Torá dirige-se a dois tipos de pessoas. Àquele que não consegue decidir se vai ou não doar, D’us diz: "Não endurecerás o seu coração". E, para alguém que deseja dar, mas no último instante volta atrás, D’us diz: " Não fecharás sua mão".
O versículo conclui com um aviso implícito para aquele que se mantém insensível: "O indivíduo diante de você é ‘seu irmão necessitado’. Se você rejeitar sua solicitação, você é aquele que poderá acabar se tornando o ‘irmão’ dele na pobreza". O homem pobre clama a D’us quando suas súplicas por tsedacá permanecem sem resposta. D’us escuta seus gritos sentidos e pune o avarento que não lhe forneceu tsedacá.
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