No começo dessa Porção lemos sobre as leis de votos e promessas, e como anulá-los quando impossibilitados de serem cumpridos. Nossos sábios ressaltam que é melhor não fazer votos para que não seja necessário cancelá-los, mesmo por motivo justo ou por força maior.
Na segunda parte desta Porção lemos como as tribos de Reuven, Gad, e metade de Menashê prometeram a Moshê ser a vanguarda do exército judaico que avançava para a Terra Prometida. Este voto foi considerado satisfatório.
Por que no primeiro caso, o voto pode ser anulado, e o das tribos foi aceito por Moshê como um pacto de compromisso? Por que não deviam os votos ser efetivamente usados para incentivar as práticas de um indivíduo indeciso?
Há uma diferença fundamental entre os dois tipos de promessa. A primeira é individual. Uma pessoa não deveria confiar na muleta de um voto para mantê-la de pé. Há sempre a possibilidade de que transgrida o voto que fez. Deveria cultivar um estilo de vida produtivo e livre de armadilhas.
Por outro lado, o progresso de uma nação depende dos compromissos para o futuro. Uma nação está em movimento quando tem consciência de um destino pela frente. Todos os grandes momentos da nossa história foram projeções para o futuro. Por esse motivo, este tipo de voto foi aceito.
Faça um Comentário