Os relatórios de Yossef para Yaacov incomodavam e preocupavam muito os irmãos. Eles achavam que o lashon hará (maledicência) de Yossef ao pai fazia parte de um plano para expulsá-los de casa e ficar sozinho no lugar deles.
Yaacov percebeu que os irmãos tinham ciúmes de Yossef por causa de seus sonhos. Para acalmá-los, ele agiu como se estivesse zangado com Yossef por contar seus sonhos sem sentido. Mas, em seu coração Yaacov pensou, "Este sonho foi enviado por D'us. Esperemos para ver quando vai se concretizar."
Na verdade, esta idéia foi posta no coração de Yaacov por D'us. D'us queria que Yossef fosse vendido ao Egito para que Yaacov e sua família viajassem até lá. Este seria o começo do exílio para o Egito que D'us predisse a Avraham.
Tamar queria ter filhos que descendessem da tribo sagrada de Yehudá, profetizando que pessoas de valor nasceriam de uma união entre ela e Yehudá. Ela era justa e agia sabiamente. Motivada por intenções nobres, concebeu um plano para enganar Yehudá.
D'us falou: "Yossef, você está se sentindo bem enquanto seu pai está de luto por você. Vou lhe dar um teste difícil. Você continuará a ser um tsadic (justo) mesmo longe da casa de seu pai, no Egito, um país onde todo o povo é imoral?"
Três dias depois, o Faraó celebrou seu aniversário com uma grande festa. Como Yossef predisse, ele ordenou que o adegueiro fosse chamado de volta ao palácio e que o padeiro fosse enforcado.