Certa vez perguntei a um rabino em nossa yeshivá local se ele fizera quaisquer planos para a aposentadoria. Respondeu-me sucintamente: "Pretendo me aposentar quando D'us me aposentar. Até lá, não tenho planos de aposentadoria."
Segundo o texto místico judaico fundamental, o Zohar, Sara simboliza o corpo, enquanto Avraham simboliza a alma. Nesse contexto, o Zohar explica que o versículo descreve a morte do corpo. O fato de que "Avraham foi prantear e chorar por Sara " indica que a alma chora mesmo após a morte do corpo, pois permanece relacionada ao corpo.
Na porção da Torá desta semana, ouvimos que Yitschac casou-se com Rivka e então ele a amou. Parece fora da seqüência a que estamos acostumados. Não seria mais lógico para Yitschac primeiro amar Rivka e depois casar-se com ela?
Embora poucos de nós possamos nos esforçar para imitar o exemplo de Yitschac em seu sentido supremo, as implicações são claras: um pré-requisito para o relacionamento do casamento é que a pessoa deve primeiro devotar um determinado período de tempo exclusivamente aos assuntos espirituais e Divinos, com o mínimo de envolvimento nos aspectos materiais da vida.
"Que meu senhor, o Rei David, viva para sempre!" é uma expressão da promessa de D’us de que "o reinado jamais será tirado da descendência de David." O domínio sobre o povo judeu pertence somente aos descendentes do Rei David através de seu filho Salomão, um dos quais é o Rei Mashiach.
Então "a vida como a conhecemos" se estende além da morte? Isso depende daquilo que considera vida. Se a vida, para você, é conseguir o máximo que puder de seus recursos para si mesmo, você tem um tempo limitado no qual conseguir o máximo que puder, e então fecham-se as cortinas e acaba o espetáculo. Se vida, para você, significa fazer uma diferença na vida do próximo, então você viverá para sempre.