Rabino Isaac Luria, conhecido como o Santo Arizal (1534 — 25
de julho [5 Av] 1572), foi um místico e sábio cujos ensinamentos revolucionaram a
maneira como vemos a Cabala, D'us e nosso mundo. Ele era conhecido por sua
capacidade de despertar as pessoas a retornarem ao modo de vida da Torá.
Centenas de anos após a sua morte, de maneiras maravilhosas,
este homem santo ainda está conduzindo pessoas
em direção à conexão judaica.
Considere a seguinte história verídica que ouvi de um amigo:
“Depois de servir no exército israelense e visitar a Índia, mudei-me para Miami, Flórida. A Divina Providência fez com que o apartamento que aluguei fosse anteriormente ocupado por um judeu religioso. “Acidentalmente”, ele havia deixado um livro com comentários do Arizal sobre o Chumash (os Cinco Livros de Moshe). Por alguma razão, guardei o livro na sala, acima da televisão. Todas as noites eu li este livro. Não consegui entender tudo. Mas absorvi bastante e isso me tocou profundamente. Todas as noites eu estudava um pouco mais. Aquele volume esquecido despertou em mim os estímulos da consciência judaica que me trouxeram de volta às minhas raízes.”
Mas este não é o fim da história. Sua futura esposa também encontrou seu caminho para o Judaísmo devido à influência do Arizal. Esta é a história dela:
“Eu era uma garota secular que morava em Carmiel, Israel. Eu tinha pouca ligação com o Judaísmo, mas uma das minhas amigas tornou-se religiosa. Quando ela estava grávida do primeiro filho, os médicos suspeitaram de complicações e prescreveram repouso no hospital durante os meses que antecederam o nascimento. Ela estava muito preocupada e me pediu para rezar por ela perto do túmulo do Arizal, em Safed. Eu nunca tinha rezado antes, certamente não em um túmulo, mas pelo bem da minha amiga concordei.
“Logo depois, porém, me arrependi de minha promessa. Eu não tinha certeza se queria fazer esse esforço; minha crença nas preces não era muito forte naquela época da minha vida. Resolvi ir até a rodoviária e esperar o primeiro ônibus chegar. Se fosse para Safed, eu consideraria isso um sinal divino de que deveria ir. Caso contrário, eu voltaria para casa. Surpreendentemente, o primeiro ônibus que chegou ia direto para Safed. Mais tarde, descobri que havia apenas dois ônibus vindos da minha cidade natal para Safed todos os dias.
“Uma vez em Safed, estive diante do túmulo do Arizal e começou a chover. A atmosfera de repente me deixou muito emocionada. Rezei pela minha amiga, por um parto fácil e saudável, e então comecei a rezar pedindo para mim mesma. Eu tinha meus próprios problemas e necessidades, e meu coração se abriu em oração. Foi a primeira vez que rezei. Eu disse: ‘D’us, se Tu ouvires o que estou dizendo e se Tu te importas comigo, ajuda-me. Mostre-me o caminho . . .’
“Chorei, rezei, minhas lágrimas misturadas com as gotas de chuva. Este foi o ponto de virada na minha vida. Este dia me conduziu ao caminho da teshuvá (meu retorno ao judaísmo).
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