A Torá aborda todos os tipos de impurezas. Em todas as pragas do Egito podemos observar a impureza como por exemplo em malká, a praga da escuridão. A falta de luz simboliza a escuridão espiritual, a ausência de santidade.

Qual é a coisa mais pura que existe? A alma.

Quando a alma parte do corpo, sai a luz. Por este motivo no judaísmo o morto é o maior estado de impureza que existe; a impureza é consequência da ausência da alma.

A Tsarat, lepra, é comparada ao morto, pois a pele do corpo vai morrendo até deixar a pessoa coberta por ela.

O ciclo menstrual da mulher que lhe leva ao estado de nidá, impureza, é alcançado pela célula que morreu e não gerou uma criança, deixando lugar à impureza. O morto é gelado e o vivo quente, pois a alma é santidade, comparada ao fogo e ao calor.

A frieza e apatia em uma pessoa é quando ela não possui calor para a santidade, os sentimentos se apagaram, ela se afastou totalmente, faltou a alma, o calor e brilho no relacionamento entre ela e seu próximo e entre ela e D'us.

A pessoa que tem frieza para com a Torá, deve canalizar a frieza para assuntos mundanos. A pessoa que tem calor para as coisas materiais, deve canalizar seu calor para o lado positivo e alimentar a sua alma. Podemos traçar um paralelo entre Pêssach Sheni e a Parashá Emor: enquanto Pêssach é comemorado no mês de Nissan em que ocorreu grandes milagres e a revelação deu-se de cima para baixo, o pulo foi de cima para baixo: D'us revelou-Se no Sinai. Em Pêssach Sheni, celebrado no mês de Iyar que é conhecido como o mês da teshuvá e da cura, ocorre uma elevação de baixo para cima e estamos na contagem do ômer, em um trabalho de retorno e elevação a cada dia para atingir um nível mais elevado.