Por PLETZ.com
Via Escritório Econômico e Comercial de Israel
18 de maio de 2016
A Neuronix é uma empresa israelense, fundada em 2008, com o objetivo de desenvolver tecnologias para a doença Alzheimer capazes de promover a melhora do paciente a longo prazo. A empresa expôs suas tecnologias na feira Hospitalar 2016 em São Paulo no mês de maio, juntamente a mais 8 empresas israelenses da área de saúde.
Um novo sistema de estimulação eletromagnética foi desenvolvido em Israel, o qual parece alterar a evolução do mal degenerativo de Alzheimer, permitindo que os pacientes recuperem as habilidades cognitivas enfraquecidas.
O sistema não invasivo NeuroAD, desenvolvido pela Neuronix em Yokneam, é o primeiro dispositivo médico do mundo a receber aprovação para o tratamento do mal de Alzheimer de leve a moderado, uma doença cerebral terminal que acomete cerca de 30 milhões de idosos no mundo todo. O tratamento é indolor e não invasivo e pode ser repetido após seus efeitos começarem a enfraquecer.
A solução da companhia é baseada na tecnologia de patente pendente chamada de NICE (Non-Invasive Cortical Enhancer), a qual estimula eletromagneticamente áreas do cérebro responsáveis pela memória e aprendizagem, tornando-as receptivas ao treinamento cognitivo simultâneo adaptado. Espera-se que essa abordagem de duplo efeito induza à potenciação de longa duração (LTP) associada com os processos de aprendizagem e memória.
O tratamento deve ser feito durante uma hora, 5 vezes por semana, durante 6 semanas. Os resultados clínicos mostram uma melhora cognitiva após algumas semanas de tratamento, o que é superior às melhoras alcançadas com as drogas disponíveis, diz o CEO da Neuronix, Eyal Baror, e pode ser utilizado junto com a medicação. As melhoras permanecem por aproximadamente dois anos.
“A ideia provém de uma compreensão de como o Alzheimer cerca as regiões corticais do cérebro, movendo-se de uma área para a outra”, Baror conta ao ISRAEL21c. “Nós identificamos algumas regiões mais responsáveis pelo declínio e então veio a ideia de reforçar a LTP, a qual é responsável pela memória e aprendizagem que degrada-se no mal de Alzheimer”.
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