A Parashá Balac muda das viagens do povo judeu no deserto para contar a história de Bilam, o profeta pagão que tentou amaldiçoar os Filhos de Israel.

Contratado por Balac, o rei de Moav, Bilam concorda em embarcar numa jornada até o acampamento israelita; entretanto, primeiro pede permissão a D'us, e vai com a condição de que falaria apenas aquilo que D'us colocasse em sua boca.

Durante a viagem, um anjo brandindo uma espada bloqueia o caminho de Bilam, fazendo que sua montaria desvie-se repetidas vezes da estrada. Incapaz de ver o anjo, Bilam reage golpeando o jumento desobediente por três vezes. Milagrosamente, D'us faz com que o animal fale com Bilam, e D'us desvela os olhos do humilhado profeta, para que possa ver o anjo de pé em seu caminho. O anjo então lembra a Bilam uma vez mais que ele pode apenas falar as palavras que o Criador colocar em sua boca.

Chegando próximo do acampamento dos judeus, Bilam tenta amaldiçoá-los repetidamente; todas as vezes D'us o impede, e em vez disso ele termina por pronunciar várias bênçãos e preces, para consternação de Balac.

A Porção da Torá termina com a licenciosidade dos homens judeus com as filhas promíscuas de Moav e Midian, e o indecente ato público de Zimri, um príncipe da Tribo de Shimon, com uma princesa midianita. Pinechas, neto de Aharon, reage zelosamente furando-os até a morte com uma lança, detendo uma peste que D'us havia feito irromper no acampamento.