A história da chalá
Quando os judeus estavam no deserto, após terem deixado o Egito, não tinham o que comer, pois o pequeno suprimento de matsá que haviam levado já se acabara. D'us mandou então uma porção diária de maná (alimento dos céus), para cada pessoa. O maná continha a propriedade de satisfazer "a todos os gostos", proporcionando qualquer sabor que se desejasse ou imaginasse. Como eram afortunados nossos ancestrais ao serem lembrados a cada dia de que, na verdade, o homem depende da graça de D'us para obter seu alimento cotidiano!
Todas as sextas-feiras, nossos ancestrais recebiam uma porção dobrada de maná, pois no Shabat não é permitido carregar algo de fora para dentro do lar (nem de dentro para fora). Assim, em comemoração a este alimento celestial, em vez de iniciar as refeições de Shabat e Yom Tov com pão comum, fazemos a bênção do pão sobre um par de chalot trançadas.
Quando o maná caía no solo, permanecia fresco, pois estava "forrado" por uma camada de orvalho, tanto embaixo como por cima. Este é um dos motivos pelo qual colocamos as chalot sobre um prato ou travessa e sob uma cobertura especialmente decorada.
Deduz-se da descrição bíblica que o maná tinha a aparência de sementes brancas. É por esta razão que muitos costumam espalhar sobre a chalá sementes de gergelim (ou de papoula).
Os Doze Pães
No Mishcan (Tabernáculo portátil no deserto) e, mais tarde, no Bet Hamicdash (Templo Sagrado de Jerusalém) havia uma mesa especial com doze prateleiras abertas, cada qual representando uma das doze tribos de Israel. Às sextas-feiras, os cohanim (sacerdotes) assavam doze pães especiais, e no Shabat trocavam esses pães por aqueles assados na semana anterior.
Apesar de decorridos oito dias, os pães permaneciam frescos e quentes, tal como novos, e eram distribuídos para os cohanim de plantão no Templo no Shabat.
Fazer a bênção sobre duas chalot inteiras nos faz recordar o milagre do maná; e o intricado número de tranças de cada chalá (seis, perfazendo um total de doze) traz à memória o milagre dos doze pães no Templo Sagrado.
Netilat Yadáyim
a ablução das mãos
antes de ingerir chalá, pão ou matsá
Após o kidush, todos abluem as mãos, vertendo água de uma caneca ou copo três vezes consecutivas em cada mão até o pulso, iniciando pela mão direita. Ao enxugar as mãos, a seguinte bênção é recitada:
BARUCH ATÁ A-DO-NAI, E-LO-HÊ-NU, MÊLECH HAOLAM, ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTAV, VETSIVÁNU AL NETILAT YADÁYIM.
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos e nos ordenou sobre a ablução das mãos.
Sem qualquer interrupção com conversas, o chefe da família segura as duas chalot (pães) juntas enquanto todos recitam a seguinte bênção:
BARUCH ATÁ A-DO-NAI, E-LO-HÊ-NU, MÊLECH HAOLAM, HAMÔTSI LÊCHEM MIN HAÁRETS.
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que faz brotar pão da terra.
Ele então corta uma fatia de pão, mergulhando-a levemente no sal por três vezes antes de ingeri-la, repartindo também uma fatia (mergulhada no sal) para cada pessoa presente. Depois de ingerir o primeiro bocado do pão é permitido conversar novamente e iniciar a refeição festiva da noite. No término da refeição recita-se Bircat Hamazon, Bênção de Graças após a refeição.
Quando os judeus estavam no deserto, após terem deixado o Egito, não tinham o que comer, pois o pequeno suprimento de matsá que haviam levado já se acabara. D'us mandou então uma porção diária de maná (alimento dos céus), para cada pessoa. O maná continha a propriedade de satisfazer "a todos os gostos", proporcionando qualquer sabor que se desejasse ou imaginasse. Como eram afortunados nossos ancestrais ao serem lembrados a cada dia de que, na verdade, o homem depende da graça de D'us para obter seu alimento cotidiano!
Todas as sextas-feiras, nossos ancestrais recebiam uma porção dobrada de maná, pois no Shabat não é permitido carregar algo de fora para dentro do lar (nem de dentro para fora). Assim, em comemoração a este alimento celestial, em vez de iniciar as refeições de Shabat e Yom Tov com pão comum, fazemos a bênção do pão sobre um par de chalot trançadas.
Quando o maná caía no solo, permanecia fresco, pois estava "forrado" por uma camada de orvalho, tanto embaixo como por cima. Este é um dos motivos pelo qual colocamos as chalot sobre um prato ou travessa e sob uma cobertura especialmente decorada.
Deduz-se da descrição bíblica que o maná tinha a aparência de sementes brancas. É por esta razão que muitos costumam espalhar sobre a chalá sementes de gergelim (ou de papoula).
Os Doze Pães
No Mishcan (Tabernáculo portátil no deserto) e, mais tarde, no Bet Hamicdash (Templo Sagrado de Jerusalém) havia uma mesa especial com doze prateleiras abertas, cada qual representando uma das doze tribos de Israel. Às sextas-feiras, os cohanim (sacerdotes) assavam doze pães especiais, e no Shabat trocavam esses pães por aqueles assados na semana anterior.
Apesar de decorridos oito dias, os pães permaneciam frescos e quentes, tal como novos, e eram distribuídos para os cohanim de plantão no Templo no Shabat.
Fazer a bênção sobre duas chalot inteiras nos faz recordar o milagre do maná; e o intricado número de tranças de cada chalá (seis, perfazendo um total de doze) traz à memória o milagre dos doze pães no Templo Sagrado.
Netilat Yadáyim
a ablução das mãos
antes de ingerir chalá, pão ou matsá
Após o kidush, todos abluem as mãos, vertendo água de uma caneca ou copo três vezes consecutivas em cada mão até o pulso, iniciando pela mão direita. Ao enxugar as mãos, a seguinte bênção é recitada:
BARUCH ATÁ A-DO-NAI, E-LO-HÊ-NU, MÊLECH HAOLAM, ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTAV, VETSIVÁNU AL NETILAT YADÁYIM.
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos e nos ordenou sobre a ablução das mãos.
Sem qualquer interrupção com conversas, o chefe da família segura as duas chalot (pães) juntas enquanto todos recitam a seguinte bênção:
BARUCH ATÁ A-DO-NAI, E-LO-HÊ-NU, MÊLECH HAOLAM, HAMÔTSI LÊCHEM MIN HAÁRETS.
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que faz brotar pão da terra.
Ele então corta uma fatia de pão, mergulhando-a levemente no sal por três vezes antes de ingeri-la, repartindo também uma fatia (mergulhada no sal) para cada pessoa presente. Depois de ingerir o primeiro bocado do pão é permitido conversar novamente e iniciar a refeição festiva da noite. No término da refeição recita-se Bircat Hamazon, Bênção de Graças após a refeição.
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