Nos anos anteriores podemos não ter notado esta data, mas este ano é particularmente importante: hoje será realizada a cerimônia oficial de memória às vítimas dos massacres de 1929. Noventa e cinco anos se passaram desde o assassinato brutal de 133 judeus naquele ano, por terroristas árabes.
O que aconteceu em 2023 está ligado ao que aconteceu em 1929. O ataque foi uma grande surpresa. Era contrário ao que se imaginava, contrário aos ideais dos judeus pacifistas que só vieram para desenvolver a terra de Israel.
A reação internacional foi fraca e hipócrita. E a crueldade foi incrível. Na parte judaica de Hebron e em outras cidades, crianças, mulheres, homens e famílias foram assassinados por muçulmanos sedentos por sangue, alguns dos quais tinham sido vizinhos pacíficos até aquele dia.
Veja as reações dos líderes da época. Após o massacre, Yitzhak Ben Zvi fez declarações que ainda hoje são relevantes:
“O assassino não fez distinção entre um velho e um jovem, entre um homem e uma mulher, entre um rabino e um artesão. Após a destruição da comunidade judaica em Gaza (!), os residentes foram para Hebron e levaram consigo a porta da sinagoga. E agora – tumultos eclodiram simbolicamente no lugar adquirido por Avraham, nosso patriarca."
Menachem Usishkin declarou naquela época: “Os árabes provocadores e doutrinados são responsáveis pelo massacre de Hebron. Nós, judeus, também somos responsáveis por negligenciar a construção do país."
E Rav Kook, que era então o rabino-chefe, quando soube do número de mortos e feridos, desmaiou.
O rabino Aryeh Levin diz: “Ele chorou e sofreu por cada vítima, como se fossem seu filho ou irmão. Tal era o grau do seu amor por Israel."
Mas depois de recuperar a consciência, começou a agir de forma decisiva:
“Ele não se dirigiu ao governo britânico como alguém que implora, mas como um acusador. Ele não teve medo de antagonizar o governo estrangeiro, mas falou-lhes com a fúria de um verdadeiro profeta, em nome do D’us da verdade, e exigiu justiça."
Todas essas lições ainda são relevantes hoje. Em memória dos nossos irmãos de 1929. Também não os esqueceremos.
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