Sou o local onde as sirenes tocaram hoje para enviar uma mensagem de verdade e esperança, uma mensagem de lembrança para aqueles que se foram, de tributo àqueles que deram a vida por este país. Sou o local onde sirenes tocaram ontem para incitar meu povo a correr e esconder-se, abrigar-se de ataque, a tremer de medo mais uma vez.
Sou um oásis de paz e serenidade, um lar para muitos, um local de refúgio para uma nação que foge; sou a fonte de controvérsia e conflito, de luta e derramamento de sangue, uma terra que chora com medo e dor enquanto sofre constantes ataques do mundo.
Sou a terra fluindo com leite e mel, vegetação frondosa e sete sagradas plantas agradáveis que crescem durante todo o meu clima sempre em mutação. Sou a terra saturada com o sangue da juventude mais forte de ontem que lutou incansavelmente pelo nosso amanhã. A terra que enterra seus mortos cedo demais, os lamentos e gritos das crianças e viúvas ecoando nas minhas encostas.
Sou um pais que foi prometido a Avraham, o primeiro judeu e o primeiro a ser informado por D'us que essa terra é para nós, para nosso Povo. O país que é um dos menores do mundo, mal discernível no mapa, um pequeno ponto cercado por nações árabes por todos os lados. Sou o país sobre o qual todos falam, lutam, alegam a posse. O país do qual todos desejam um pedaço.
Sou o local da redenção, o local onde dois templos foram construídos, onde o nome de D'us saía das línguas como água correndo por uma cachoeira. A glória de um povo, a coroa da sua existência. Sou o local de exílio e tristeza, minhas estradas doendo com os passos de enlutados, as dores da fome reverberando nas minhas ruas, meus rios testemunhas das harpas que não tocam mais uma canção.
Sou liberdade, o lar há muito esperado por um povo peregrino, aquele local onde todo judeu vem para confiar. Sou poder, exibindo um exército que é famoso, de fama mundial, hábil em todos os sentidos. Sou opressão, suportando guerra após guerra, foguete após foguete, rifle após rifle.
Sou beleza, uma visão de montanhas cênicas, desertos intermináveis, exuberantes cidades à beira-mar. Sou o Yam Hamelach, Massada, Ein Gedi, Golan, Kineret, Tel Aviv e Eilat. Estou fervilhando de turismo constante, sentindo os passos de meus visitantes. Sou desolação, cidades destruídas e cidadãos obrigados a evacuar na busca pela paz. Estou em ruínas, bombas explodindo sobre meus ônibus e restaurantes, fogueiras acesas propositalmente para incitar terror nos meus habitantes, casas destruídas por foguetes e terror.
Sou a história de um povo, o projeto da sua existência, a prova da sua identidade. Estou repleto com versículos da Torá, minhas ruas de pedras permeadas com Salmos, meus muros testemunhas da grandeza dos eruditos que caminharam pelos meus caminhos. Sou o futuro de um passado, o brilho após a escuridão, a doçura da esperança. Sou o sonho de um povo desafiado constantemente.
Preservo moral e valores, porém eles me chamam de não ético.
Valorizo a vida e preservo os vivos, enquanto eles glorificam os mortos e buscam o assassinato.
Celebro o crescimento humano, enquanto eles aplaudem a perda humana.
Sou a luz, e eles são trevas.
E se você escutar cuidadosamente no silêncio, ouvirá os milhares que caminharam pela minha terra sagrada e deram seu nome para a minhas existência.
Eles estão gritando: “Am Yisraek Chai”, “O povo de Yisrael vive”. Pois eu sou Israel, e D'us deu-me ao povo judeu. Para sempre.
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