No inverno de 1982, uma shluchá - uma mulher servindo como emissária do Rebe - escreveu ao Rebe que um jovem havia pedido sua orientação. Ele não conseguia convencer o pai de que não deveria ser cremado.

Aqui está uma tradução aproximada da resposta manuscrita do Rebe, extraída de uma carta datada em 4 de Tevet de 5743 (20 de dezembro de 1982) 1:

“Ao falar com alguém que deseja que seu corpo seja queimado após a morte, você deve responder de forma clara e simples: O corpo continua a ser sustentado com um tipo de vida, mesmo depois que a alma se foi. Enquanto o corpo não se decompor completamente, parte da alma permanece ligada a ele.

Nesse caso, quem instrui ou concorda com a cremação de seu corpo está efetivamente concordando em queimar parte de sua alma - um ato semelhante a queimar uma pessoa viva.

A distinção é que não é toda a alma, apenas parte dela. Mas é, no entanto, um ato de crueldade sem igual - mesmo que seja sua própria alma que ele está queimando.

Quanto ao argumento de que muitas pessoas fizeram isso: milhares de nazistas também queimaram pessoas enquanto ainda estavam vivas no sentido pleno da palavra, entre eles cientistas, médicos, comerciantes, familiares ...