Publicado em Collive.com

Ao fazer uma visita a  uma família que perdeu uma criança, considere o seguinte e acredite em mim porque eu falo por experiência tendo sentado Shivá para meu próprio filho [shivá: luto judaico, “sentar-se” durante sete dias pela perda de um ente próximo falecido: pais, filhos, conjugê, irmãos]:

  • Choro incontrolável. Se você é tomado pela emoção e não consegue parar de chorar, não faça a visita. A família está lidando com suas próprias emoções e não precisam lidar com as suas.

  • Hamacom...: Há uma razão pela qual há textos impressos com palavras sobre o que dizer aos enlutados. Fale pouco ou nada além de mostrar solidariedade, mesmo mantendo-se em silêncio. Se você está se perguntando se deveria falar algo em particular, não o faça. ABSOLUTAMENTE NÃO comece uma declaração com, "Pelo menos", "Você precisa", "Você deve" ou "Não".

  • Não compare perdas. Se você tornou-se enlutado pela perda de um pai, cônjuge, irmão ou amigo, não é o mesmo. Se você perdeu um bebê em uma gravidez, não é o mesmo. Sua perda é válida e também merece respeito, mas se você precisa falar sobre as suas perdas a Shivá de outra pessoa não é o lugar nem o momento apropriado para isso.

  • Não leve crianças. Elas podem ser uma distração ou dizer coisas que, embora sejam apropriadas para a idade, não são adequadas para a situação e podem causar um grande desconforto para a família do enlutado.

  • Respeite os desejos e sentimentos da família. Se a família deseja momentos de privacidade ou não desejam comer nada, não insista tentando mudar sua vontade. Apenas pergunte o que você pode fazer para ajudar ou atender aos seus pedidos.

  • Não questione as circunstâncias da morte da criança. Não mencione prevenções; a causa da morte é absolutamente irrelevante à luz do fato em si: ele se foi, ajude a família a superar esta perda enorme sendo totalmente sensível.

Que possamos vivenciar somente momentos felizes de agora até a Gueulá, que ocorra imediatamente, se D’us quiser!