O empresário e filantropo internacional Sami Rohr, cujo coração generoso, visão e sucesso financeiro lhe deram a chance de fundar sentros em comunidades judaicas no mundo inteiro e lançar as bases para um renascimento do Judaísmo na antiga União Soviética, faleceu domingo em Miami, de problemas cardíacos. Estava com 86 anos.
À vontade nos salões culturais da Europa Oriental e Ocidental, América Latina e nos Estados Unidos, Rohr demonstrou ser uma figura intelectual gigante. Era tão proficiente em estudo de Torá como era em negócios e literatura, capaz de recitar de cor exegeses rabínicas e poesia em seis idiomas.
Emergindo da Europa devastada pela guerra para construir um império imobiliário no seu lar adotivo em Bogotá, Colômbia, Rohr foi em frente para fazer investimentos pioneiros na Europa Oriental.
Porém, apesar de suas extraordinárias realizações e distinta linhagem, ele continuou humilde e discreto, e era considerado tanto pelos ricos quanto pelos pobres como bastante acessível. Tomando o cuidado de dedicar mais de um décimo de seus ganhos substanciais à caridade, ele ensinava os filhos a sempre se preocupar com o bem-estar material e emocional dos outros.
“Antes do meu bar mitsvá meu pai disse-me que D'us provê as pessoas com sucesso material para que elas ajudem os outros, e a única maneira pela qual as famílias judias ricas têm conseguido manter sua riqueza é observando a instrução da Torá de doar o dízimo de sua renda,” disse ele numa entrevista em 2006. “Antes do bar mitsvá de meu filho George eu disse o mesmo a ele: meus netos também ouviram isso, e rezo para que todos os meus descendentes sempre observem este preceito.”
Rohr foi um dos primeiros contribuintes com o Estado de Israel e contribuiu com muitas causas judaicas durante sua vida. Ele aproximou-se da obra de Chabad-Lubavitch nos anos de 1970, e nas décadas seguintes sua filantropia e orientação ajudaram a apoiar as atividades judaicas de renascimento em centenas de comunidades no mundo inteiro, de Miami a Moscou, de Mumbai a Basileia, a cidade suíça para a qual ele escapou do massacre nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Tão abrangente e insistente é a doação de sua família, que poucas áreas do renascimento judaico atualmente não se gabam de ter pelo menos algum aspecto do caridoso apoio de Rohr por trás delas. (O website judaico Chabad.org foi dedicado pela sua filha Lillian e seu marido Moshê Tabacinic.)
“Ele dedicou a vida a assegurar que o Judaísmo florescesse no futuro”, disse Rabino Sholom B. Lipskar, o rabino de Rohr e líder espiritual da The Shul, a moderna sinagoga Lubavitch em Bal Harbour, Flórida, - a sinagoga e o centro comunitário que Rohr ajudou a fundar e cujo crescimento ele ajudou como membro e conselheiro.
“Ele falava pouco e fazia muito, infundindo até suas críticas com bondade e amor, e sempre atento para tornar as coisas ainda melhores.”
Levante e Refúgio

Durante os primeiros anos de sua vida escolar, Rohr frequentou o famoso Adath Yisrael Gymnasium, ums instituição norteada pela abordagem Torah im derech eretz do lendário Rabino Samson Raphael Hirsch que integrava excelência em estudos gerais com rigoroso currículo judaico.
Durante os levantes do início dos anos 1930 na Alemanha, Rohr permaneceu concentrado nos estudos, aprendendo idiomas, mergulhando no Talmud, e apreciando literatura clássica yiddish, alemã e francesa. Não bastasse seu avançado currículo no Gymnasium, os pais de Rohr completavam sua educação com um tutor particular, um rabino que intensificava seus estudos judaicos.
À medida que a situação política piorava, o tutor rabínico de Rohr, que usava uma barba longa, foi forçado a deixar de ir à casa do menino por causa dos espancamentos aleatórios de judeus pelo caminho; em vez disso, o adolescente ia a pé toda noite até a casa do seu professor.
Sem alarmar seu único filho, que ele queria poupar da escalada de ódio, Oskar Rphr, sentindo a mudança nos ventos políticos, vendeu em segredo parte de suas propriedades imobiliárias em Berlim, e iniciou os trâmites para deixar o país. Ele também arranjou vistos belgas para sua família.
A Noite dos Cristais ocorreu em 9 de novembro de 1938, e notícias das prisões, espancamentos, incêndios e ataques chegaram até o estudioso garoto de 12 anos. Treze dias após incendiarem incontáveis sinagogas e lojas de judeus, os membros da família Rohr viajaram para a Bélgica.
Caracteristicamente, Oskar e Perla Rohr o matricularam de imediato numa escola avançada em Antuérpia, e contrataram um rabino como tutor em matérias judaicas adicionais; eles o fariam novamente após mudar para Lion numa França desocupada após a invasão nazista na Bélgica.
Em 1943, finalmente chegou a hora dos judeus em Lion, e dessa vez a família Rohr escapou para a Suíça, Trens eram muito perigosos, pois a polícia francesa frequentemente prendia e entregava judeus aos nazistas. Portanto Oskar Rohr combinou com o motorista de um caminhão de entregas de um jornal para levar sua família até a fronteira. Os três se esconderam durante horas no caminhão, deitados sob pilhas de jornais até que contrabandistas de refugiados os acompanharam durante a caminhada de duas horas pelas florestas até a Suíça.
Logo que chegaram ao país, Oskar e Perla Rohr foram levados a um campo de refugiados para adultos em Morgin, e o filho foi levado a um lar para jovens em Langenbrook, perto de Basileia.
Ao saber que jovens judeus estavam sendo mantidos em Langenbrook, membros da comunidade judaica suíça viajaram até lá e voltaram para casa com crianças e adolescentes refugiados, que foram prontamente “adotados” por famílias locais.
O jovem Rohr foi recebido de braços abertos na casa de Shlomo Zalman e Recha Feldinger.
“Para nossos pais ele era como [seu próprio] filho;” Gavriel Feldinger, que tinha sete anos quando Rohr chegou à Suiça, disse na dedicação de abril do Feldinger Chabad JewishCenter, um projeto fundado por Rohr e o último centro comunitário ajudado pelo filantropo no estrangeiro.
A ocasião marcou a primeira visita de Rohr de volta a Basileia em 67 anos, e a primeira sinagoga a ser aberta na cidade desde 1929.
“Quando ele chegou a Basileia como refugiado,” relatou Feldinger, “meu pai perguntou: “Quantos anos você tem?’ Ele respondeu: ‘Dezessete’. Meu pai disse: ‘Meu filho mais velho tem 14, portanto agora você é meu filho mais velho – cada um de vocês se afaste por um assento,’ e sentou-o à mesa bem ao lado dele.”
Uma Lição em Gerenciamento de Tempo
A família Feldinger apoiava tanto o menino refugiado que durante os dois anos e meio em que Rohr viveu na casa deles, a família tirava todas as férias em Morgin para que ele pudesse visitar os pais.
Como os Feldinger mandavam seus filhos a uma escola profissional e Rohr queria estudar num Ginásio para completar sua educação suíça, eles levaram o assunto ao rabino da comunidade, Rabino Dow Schocher, um erudito de Torá abençoado com um extraordinário talento para liderança. Notando a capacidade intelectual do menino, Schochet permitiu que Rohr se matriculasse no famoso Ginásio Mathematich-Naturwissenschaftlisches, mas condicionou sua concordância à firme promessa de Rohr aderir simultaneamente a um rigoroso programa diário de estudo de Torá que o Rabino prescreveria para ele.
O adolescente então fazia dois turnos de estudo simultaneamente. Mais tarde Rohr relatou como o rabino certa vez perguntou-lhe por que ele perdera sua costumeira lição de Salmos às 6:30 da manhã no Shabat. “Eu finalmente tenho um dia na semana em que posso dormir,” respondeu o jovem Rohr.
“Você [finalmente] tem um dia na semana [em que] pode estudar Salmos, e você dorme?” admoestou o rabino.
A lição complementou a criação de Rohr e sua disciplina natural. Até seu último dia. Ele levantava-se muito cedo e dormia pouco, tirando as muitas tarefas à frente comparadas ao tempo relativamente curto que tinha para realizá-las. Líderes de organizações que se beneficiavam com suas doações contam histórias sobre mensagens de voz que Rohr deixava às 2 da madrugada, perguntando sobre algum detalhe transmitido numa proposta ou relatório.
“Cada aspecto de sua vida tinha significado e um senso de propósito,” disse Lipskar. “Ele sempre repetia como a ordem era importante na vida e ao servir a D'us.”
Após a Segunda Guerra Mundial, Rohr foi reunido aos pais e morou em Paris. Porém seu avô e quase todas as suas tias e tios tinham perecido no Holocausto, perdas que fortaleceram a decisão e o compromisso de Rohr com a preservação do povo judeu, especialmente através da celebração da prática judaica e erudição.
Em 1950, quando começou a Guerra da Coreia, Oskar Rohr temeu que o conflito pudesse ter uma escalada até uma outra guerra mundial, e enviou seu filho para morar em Bogotá, onde a tia de Rohr tinha se estabelecido após fugir da Europa.
Embora a princípio a intenção fosse passar um breve período, a estadia de Rohr em Bogotá durou um quarto de século, e durante esse tempo ele quase que sozinho construiu toda a parte oeste da cidade, transformando para sempre a comunidade judaica local.
“O único contato que eu tinha com os chassidim na época era com os muitos rabinos de todas as instituições que vinham de fora para coletar fundos em Bogotá,” relembrou Rohr num discurso no grande banquete da Conferência Internacional de Emissários Chabad-Lubavitch em 2006.
“Embora o nível de observância [do Judaísmo] ainda fosse baixo, os judeus de Bogotá sempre foram pessoas excelentes. A unidade na comunidade era ótima.A comunidade sempre sustentou os pobres com grande dignidade,” continuou ele orgulhosamente. “Quando Israel preciou de fundos de emergência, a comunidade judaica em Bogotá foi o maior contribuinte per capita no mundo, mais alto até que os judeus da África do Sul, famosos pela generosidade.”
Em Santiago do Chile em 1952, Rohr conheceu Charlotte Kastner, uma nativa da Tchecoslováquia e filha de um líder da comunidade chassídica Belzer, que teve os pais assassinados em Auschwitz. Casaram-se em Buenos Aires, um ano depois. Na década seguinte eles tiveram um filho, George, e duas filhas, Evelyn e Lilian.
Num ambiente e numa época em que a observância judaica estava em declínio, a maior prioridade dos Rohr era educar seus filhos, tanto no sentido acadêmico como no carinho e responsabildiade que a família tinha pela totalidade do povo judeu. Como fez o pai de Rohr antes dele, instruíram os filhos a doar generosamente e sempre enxergar os 10 por cento de sua renda como pertencente a esforços comunitários.
Rohr passou oito anos liderando o esforço para construir a magnífica sinagoga Adat Israel em Bogotá, e através de suas importantes contribuições o Apelo Judaico Unido tornou-se conhecido por muitos líderes do estado judaico em surgimento. Rohr foi um participante ativo nos esforços do Ministro Pinchas Sapir, que era a força central na obra para industrializar o país estéril.
“Imagine uma residência particular na América do Sul nos anos de 1960, onde podia-se ver uma sucá no quintal, com pessoas apreciando a comida, l’chaims e cantando,” disse Daniele Gorlin Lassner, uma amiga que conheceu Charlotte Rohr em 1963 num açougue em Bogotá. “Pessoas de todos os tipos que não eram judias [ficavam] olhando, porém [eles] sempre celebravam seu yiddishkeit com grande orgulho.”

Crescimento Exponencial
Um encontro no meio da década de 1970 com o rabino alemão Ephraim Wolff, que na época fiscalizava muitas das operações de Chabad-Lubavitch em Israel, abriu os olhos de Rohr para o mundo de Chabad-Lubavitch e seu líder, o Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneerson, de abençoada memória.
“Dentre os rabinos que visitaram Bogotá, também vinham rabinos de Lubavitch,” disse Rohr à multidão no banquete de 2006. “D'us tinha sido muito com comigo, construí uma grande empresa. Em minha firma havia vários judeus jovens, advogados, arquitetos, engenheiros, e sempre que vinha um rabino, eu o informava em qual dos escritórios ele podia encontrar um judeu.
“Cada um deles dava relutantemente os $18, mas foram eles, os jovens profissionais, que me alertaram para o fato de que os emissários Lubavitch eram diferentes,” continuou ele.
“Os Lubavitchers queriam saber se eles eram casados. Tinham filhos? Eles queriam colocar os tefilin neles. Não tinham ido apenas pelo dinheiro.
“E sempre que vinha um Lubavitcher, eu costumava dar-lhe uma contribuição maior que de costume, e aos poucos, e cada vez me tornava mais interessado em Lubavitch.”
Rohr, que como empresário continuou a manter um regime diário de estudo judaico, começou a explorar as cartas de Rabi Shneur Zalman de Liadi, o fundador de Chabad-Lubavitch no século 18. Ficou profundamente impressionado pelo imenso carinho do Rebe pelo indivíduo, bem como pela sua visão e liderança ao inspirar milhares de jovens a dedicarem a vida ao cuidado de outros nas mais remotas regiões do mundo.
“Os esforços do Rebe foram o maior milagre na paisagem judaica durante o século passado”, disse ele em 2006. “Nada mais grandioso como aquilo que o Rebe organizou surgiu depois.”
Quando o Rabino de Bogotá, Alfredo Goldschmidt, procurou ajuda adicional para fazer contato e educar a comunidade judaica local, Rohr sugeriu que a comunidade pedisse a Lubavitch que enviasse um casal de emissários a Bogotá. Através de Rabi Moshe Kotlarsky – atualmente o vice-diretor de Merkos L’Iyonei Chinuch, o ramo educacional de Chabad-Lubavitch – Rohr pediu e recebeu a concordância do Rebe para enviar emissários à comunidade. Pouco depois, chegaram à cidade Rabino Yehoshua e Rivka Rosenfeld.

Os Rosenfeld logo se tornaram queridos pela comunidade inteira, e Rohr, profundamente comovido pela dedicação, entusiasmo e enorme sucesso do jovem casal, prontamente procurou mais um casal para servir em Barranquila, uma comunidade menor na costa caribenha da Colômbia.
“Quando chegamos aqui, ele pagava cada centavo do nosso orçamento,” relatou Rosenfeld. “Ele doava a você e então agradecia por dar a ele a oportunidade de doar.”
A generosidade de Rohr subiu dramaticamente depois que ele e a esposa se mudaram para Miami ao final dos anos 1970. Suas ideias visionárias e suas experiências na Colômbia permitiram a Rohr identificar um receptor em potencial para o renascimento da vida comunitária judaica em outras partes do mundo. Pouco depois da queda da Cortina de Ferro, ele começou a investir na Europa Oriental enquanto seu filho, fundador da NCH Capital e sócio de George Rohr, começaram a investir nos mercados embrionários da antiga União Soviética. Ao mesmo tempo, eles começaram a investir filantropicamente na comunidade judaica para contrabalançar os congelamento de 70 anos da vida judaica, que tinha sido provocado pelo regime comunista.
Enquanto estava em Riga, Latvia, Rohr contactou o escritório do Rebe em Nova York para inquirir se podia ter o mérito de patrocinar um casal emissário de tempo integral ali. Outros países e cidades logo se seguiram.
Aumentando as contribuições de seus filhos que sempre atuavam como seus parceiros filantrópicos, nas últimas décadas de sua vida Rohr presidiu um domínio filantrópico vasto e variado que provocou um renascimento judaico em comunidades do mundo inteiro, principalmente através da rede de emissários Chabad-Lubavitch.
Entre outras frentes filantrópicas, Rohr assumiu um projeto de preservação de literatura yidish através do National Yiddish Book Center. Para homenagear a paixão eterna de Rohr pela literatura judaica, por ocasião de seu 80º aniversário, seus filhos lançaram o famoso Prêmio Sami Rohr para Literatura Judaica, sob os auspícios do Jewish Book Council em Nova York.
Rohr patrocinou generosamente a Talmudic University em Miami, e proveu fundos que possibilitaram a editores da Enciclopédia Talmúdica baseados em Israel a acelerar dramaticamente seu ambicioso programa de publicação.
Sami Rohr recebe a mais alta honraria como sandek na circuncisão em 2009 de seu bisneto Avraham Zvi Sragowicz na Sinagoga de Bal Harbour em Surfside, Flórida.
A família, apesar de sua generosidade, ficava constrangida com seu nome tão divulgado. Sami e Charlotte – que faleceram à idade de 78 em 2007 – viviam modestamente.
Um otimista perpétuo, Rohr ajudava aqueles com quem convivia a verem o lado bom das coisas. Quando ele não podia dar às pessoas tudo que elas queriam, ele sempre assegurava que deixassem seu escritório felizes, infundindo-as com o mesmo otimismo que tinha pela vida.
Quando enfrentava a adversidade, ele era famoso por dizer: “Sobrevivi a Hitler. Sobrevivi à era de Stalin. Vou sobreviver a isto, também.”
Numa entrevista com Lubavitch International em 2006, Rohr refletiu sobre seus estudos sobre as tendências comunitárias judaicas passadas e presentes, declarando que apesar da assimilação, “nunca antes na história houve tantos judeus estudando Torá como atualmente”.
Ele tinha um particular orgulho no renascimento da vida judaica na Alemanha, uma tendência na qual ele não desempenhara um papel pequeno, vendo isto como o mais duradouro repúdio aos perversos planos de Hitler.
“Quando eu vejo hoje que, por exemplo, numa antiga sinagoga em Drescen judeus sob a liderança de Rabino Schneir Havlin, o emissáriode Lubavitch, estão novamente rezando, meu coração começa a bater um pouco mais rápido,” disse ele.
Olhando para o futuro, ele declarou que sua visão era de “uma nação de judeus judaicamente bem educados, que cumprem os mandamentos e também são auto-suficientes no aspecto econômico.”
Para ajudar a realizar sua visão, ele desenvolveu uma abordagem à caridade que procurou aumentar o retorno em cada dólar gasto. Centenas de instituições em todo o mundo creditam grande parte de seu sucesso não apenas à ajuda direta da família Rohr, mas também ao seu sábio conselho e bem estruturado desafio, de ajudar no cumprimento das metas financeiras.
Mas como ele fugia da atenção pública, além daqueles que precisavam saber, ninguém mais tinha conhecimento sobre a filantropia de sua família. O verdadeiro objetivo da caridade de Rohr ainda não é plenamente conhecida, e talvez nunca seja.
“Quando a história do Judaísmo nos séculos 20 e 21 for escrita,” disse Kotlarsky, que passou incontáveis horas com Rohr discutindo as necessidades judaicas globais, “Sami e Charlotte Rohr e sua família serão reconhecidos como forças importantes por trás do renascimento judaico em muitos países, cidades e aldeias em todo o mundo. Sua generosidade inesgotável e dedicação ao seu povo permitiram que incontáveis indivíduos, famílias e comunidades se identificassem novamente com sua fé e fortalecessem sua observância judaica.”
Sami Rohr deixou um filho George, que vive em Nova York; as filhas Evelyn Katz e Lilian Tabacinic em Bal Harbour, Flórida; netos e bisnetos, bem como milhões de judeus no mundo inteiro cujas vidas ele cuidou e tocou. Foi enterrado no Cemitério Monte das Oliveiras em Jerusalém, junto aos seus pais e sua amada esposa Charlotte.
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