Pergunta:
Por que não acendemos velas em nosso aniversário se é uma hora sagrada, já que o costume é acendermos velas em ocasiões e festas especiais?
- Darielle

Resposta:
Poderíamos argumentar que fazê-lo seria copiar costumes não-judaicos que, em geral, procuramos não seguir. Mas também há um outro “probleminha” em acendê-las: onde colocá-las? Sobre o bolo? Você não vai querer que a cera derretida fique pingando no seu bolo... A cera geralmente não é casher e você vai querer comer a fatia de seu delicioso bolo até o final dividindo com seus amigos e familiares. Também há a questão sobre apagar as velas. Uma vela acesa é uma metáfora para a alma judaica. A Cabalá nos aconselha a não apagar velas, mas extingui-las de alguma outra maneira. Abanar as mãos sobre elas seria uma boa ideia.
- Rabino Lazer Danzinger

Pergunta:
Obrigada, Rabino, gostei realmente da sua resposta, foi bastante satisfatória, mas deixou-me com outra dúvida: Se a vela representa uma alma judaica, nós – almas judaicas – somos realmente tão sensíveis que outra pessoa poderia simplesmente vir a apagar-nos tão facilmente? Por favor, responda e muito obrigada!
- Darielle

Resposta:
Outra boa questão. Temos um ditado: “Al tifatch peh le’Stan.” Sem traduzir literalmente, significa que evitamos despertar em D'us o atributo de julgamento. Esta é a ideia, creio eu, por trás de não apagar velas.

Nossa alma é sensível ao dano? De algumas maneiras, sim! É por isso que temos de tomar tantos cuidados com ela. Você sabia que o equipamento eletrônico mais caro geralmente é o mais sensível? D'us nos presenteou com nossa alma Divina, portanto temos de nos esforçar para cuidar o melhor possível dela!