"Há um tempo e estação para tudo" – ensinou o Shlômo HaMelech no Livro Cohêlet.
Segundo a tradição judaica, há diversos tempos no decorrer do dia, semana, mês e ano que são mais apropriados para reflexão e um balanço pessoal. Toda noite, antes de se retirar para dormir, é o tempo de contabilizar as ações daquele dia. Toda quinta-feira à noite, deve-se refletir sobre a semana que passou. Na véspera de cada novo mês judaico, a pessoa revisa o mês, e no último mês do ano judaico deve-se avaliar o ano inteiro.
Acabamos de entrar naquele mês final, Elul.
Elul é a época em que examinamos nossas ações do ano anterior e fazemos um balanço e uma auto-avaliação de nosso desenvolvimento e crescimento pessoal.
Há muitos costumes associados ao mês de Elul. Durante Elul, costuma-se ter as mezuzot e os tefilin examinados por um sofêr- escriba especializado. A pessoa é instada também a ser mais cuidadosa na área de cashrut.
Desde o início do mês, cumprimentamos amigos e assinamos cartas com os votos para que sejam "inscritos e selados para o bem" e que tenham "um ano bom e doce". Além disso, acrescentamos o Salmo 27 a nossas preces diárias, e aumentamos nossa recitação de Tehilim.
Com tudo isso, é bom ter em mente a analogia de Rabi Shneur Zalman, fundador do Chassidismo Chabad, que durante o mês de Elul "o Rei está no campo". Isso significa que embora a qualquer tempo do ano D’us certamente esteja acessível a cada um de nós, Ele está ainda mais próximo no mês de Elul.
Como estamos neste mês tão singular e oportuno, não vamos desperdiçar um só momento. Vamos trabalhar para termos realmente um ano bom e doce!
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