O sabor do vinho da Havdalá se dissolve rapidamente em nosso paladar, mas o brilho do Shabat permanece. Após 25 horas imersos na deliciosa aura da santidade do Shabat, nossa alma extra do Shabat agora parte. Ansiamos por algum alimento espiritual para preencher o vazio.
Portanto nos sentamos para uma refeição especial chamada Melavê Malca, que significa “Escolta da Rainha” – a rainha é o dia do Shabat, que saudamos quando entra na noite da sexta-feira. O ideal é servirmos uma refeição completa com pão, carne e vinho, mas freqüentemente não há lugar no estômago; nem um espacinho sobrando. Mesmo assim, pelo menos tentamos nos lavar para o pão, e transformamos qualquer porção de alimento numa refeição, arrumando novamente a mesa com uma bela toalha, velas, canções e histórias. Muitos continuam usando as roupas do Shabat na noite de sábado.
O Shabat é um prenúncio da Era Messiânica. À medida que o dia termina, ansiamos pela verdade… As histórias são narrativas de homens e mulheres justos. As histórias do Baal Shem Tov são um sucesso, bem como as do Profeta Eliahu. As canções são sobre Eliahu, o Rei David e o Rei Mashiach, nosso justo redentor que vai chegar.
O Shabat é mais que um dia de descanso – é um prenúncio da Era Messiânica. À medida que o dia termina, ansiamos pela coisa verdadeira – o anúncio feito por Eliahu, da chegada de Mashiach, o justo descendente da Casa de David.
Segundo a tradição há um osso pequeno e totalmente indestrutível no corpo chamado luz, na base de nosso crânio, onde fica o nó do tefiliin. É a partir desse osso que D'us reconstruirá o corpo inteiro – quando chegar a hora da Ressurreição dos Mortos. (Atualmente, com nossa sabedoria sobre o DNA, esta antiga tradição não parece forçada). O luz é alimentado somente pela Melavê Malca. Alimente-o enquanto puder.
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