À medida que a Rainha Shabat parte e a escuridão se instala, a cerimônia da Havdalá nos enche de esperança e coragem. Havdalá significa “separação” – entre luz e trevas, entre o sagrado e o mundano.

Havdalá é uma experiência multi-sensorial. Se houver um grupo, uma pessoa recita enquanto todas participam e dizem “amen”. Você precisa de: um livro de orações, copo, vinho ou suco de uva, uma vela (com pavios múltiplos, se possível) e ervas aromáticas (cravos são populares). A fragrância do bessamin reanima e acalma a alma quando o Shabat se despede

  • Encha o copo até a borda. Erga-o com a mão direita (a menos que seja canhoto).
  • Recite os versículos preliminares. Faça uma pausa quando chegar a: “Para os judeus houve luz, felicidade, júbilo e honra – assim seja para nós!” e faça com que todos recitem juntos em uníssono.
  • Recite a bênção Hagafen sobre o vinho.
  • Pouse o copo. Recite a bênção sobre as ervas aromáticas. Dê a todos a chance de aspirar. As fragrâncias são para reviver e acalmar a alma pela despedida do Shabat.
  • Recite a bênção sobre a vela. Todos olham para as unhas e para a luz da vela. No primeiro sábado à noite após a Criação, a escuridão engolfou o mundo pela primeira vez. D'us deu a Adam a sabedoria para esfregar duas pedras e provocar o fogo – pelo qual agora agradecemos.
  • Erga novamente o copo, e recite a bênção de conclusão da Havdalá.
  • Sente-se e beba pelo menos 50 ml.
  • Apague a vela no vinho que transbordou para o prato debaixo do copo. Muitos mergulham um dedo neste vinho e passam sobre as pálpebras (outros ainda tocam a boca, ouvidos, coração e bolso... para enxergar, ouvir, falar sentir coisas boas e ter sustento).

Notas técnicas:

Depois que o sol se pôs na noite do sábado, não comemos ou bebemos até depois da Havdalá. Se a sua refeição começou antes do pôr-do-sol, você pode continuar até a noite. Qualquer atividade proibida no Shabat ainda está proibida até Havdalá, ou até pronunciar a seguinte frase: “Baruch amavdil ben codesh le chol” – “Bendito seja Aquele que separa entre o sagrado e o mundano.”

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